AGROPECUÁRIO
22/02/2010
PRODUÇÃO ORGÂNICA
Adaptação à novas regras até dezembro
Para ter acesso ao selo de produto orgânico, os agricultores interessados terão de se adaptar às novas regras indicadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O prazo para alterações no modo de produzir os alimentos vai até 31 de dezembro e a regularização da produção orgânica inclui formas de armazenamento, rotulagem, transporte, certificação e fiscalização. O selo do Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica será autorizado assim que o produtor concordar com as novas regras. O Ministério indicou o site “Orgânicos – entre para o mundo da vida saudável, prefira alimentos orgânicos”, que servirá para orientar os produtores e interessados no endereço www prefiraorganicos.com.br. No site, há informações sobre legislação, cartilhas educativas para adequação aos novos regulamentos, formulários para cadastros e credenciamento.
COLHEITA RECORDE
A perspectiva de que a safra 2009/2010 será robusta, o que inclui estimativa de colheita recorde para a soja, levou o governo brasileiro a projetar um aumento de 3,4% este ano, na comparação com 2009, do Valor Bruto da Produção (VBP), que é composto pelas 20 principais lavouras no país. O indicador deve chegar a R$ 159,49 bilhões. De acordo com levantamento divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), semana passada, a produção de grãos doméstica dá sinais de que alcançará 143 milhões de toneladas – a segunda maior da história -, com destaque para a colheita de 66,7 milhões de toneladas de soja.
NOVOS HÍBRIDOS
A Embrapa Milho e Sorgo, de Sete Lagoas, na Região Central do estado, lançou dois novos híbridos de sorgo para corte e pastejo: o BRS 802 e o BRS 810. Os híbridos são opções para sistemas de produção de forragem com alta produtividade e grande valor nutritivo, melhor digestibilidade e têm tolerância ao míldio, uma das principais doenças que atacam a cultura. O diferencial do BRS 810 é a presença de uma pigmentação amarronzada na nervura das folhas e na medula do caule devido à característica BMR, que confere às plantas menor teor de lignina, possibilitando melhores digestibilidade e conversão alimentar, o que resulta em maior produção de carne e leite. Já o BRS 802 apresenta alto potencial de produção de matéria seca em cortes ou rebrotas sucessivas.