22/06/2015 12:26
A ferrugem do café não somente provocou uma queda de 60% na produção do grão, principalmente em Chiapas, Guerrero e Oaxaca, mas também, a perda de milhões de empregos e aumento da sua migração de indígenas e camponeses que ficaram sem receita substancial para continuar suas atividades.
“É a quebra dos cafeicultores”, disse o porta-voz da Aliança Nacional de Organizações Agropecuárias e Cafeeiras, Javier Galván. Ele pediu ajuda à Secretaria de Agricultura, mas a resposta foi tardia e a baixa na produção não parou desde 2013. “Estamos diante de uma situação complicada que não se resolve com a criação de viveiros para novas mudas, pois a cafeicultura se desenvolve em 350 mil unidades de produção, a maioria delas em regiões indígenas de alta e muito alta marginalidade”. Em Chiapas e Guerrero, a situação é deplorável e em Oaxaca está bem ruim, advertiu ele, que também é representante dos cafeicultores da União Nacional de Organizações Regionais Camponesas Autônomas.
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Fonte: CaféPoint