O Procon-GO autuou 18 empresas fabricantes de café por apresentarem impurezas no produto. Três marcas são de Goiânia e as demais situadas nas cidades de Acreúna, Caldas Novas, Ceres, Ipameri, Itumbiara, Morrinhos, Porangatu, Rialma, Rio Verde, Catalão e Pires do Rio.
Na análise, realizada pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), com base na resolução 277/05 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, foram detectadas substâncias estranhas ao café, como cascas e paus, com os seguintes percentuais: Café Romeiro de Trindade (10,5%) Café 2 Irmãos (8,5%), Café Ouro Forte (6,5%), Café Monjolo (5%), Café Diamante Negro (4%), Café Serra de Caldas (3,5%), Café Trocipal (3,5%), Café Colono (3%), Café Ipameri (3%), Café Olímpico (3%), Café Rio Verde (3%), Café Franciscano (2,5%), Café Rio Negro (2,5%), Café Ouro Rico (2,5%), Café Faixa Nobre (2,5%), Café Goiás (2%), Café Caseiro Tradicional (1,5%) e Café Recheio (1,5%).
A autuação se deu com base no Código de Proteção e Defesa do Consumidor e estes infratores estarão sujeitos a multa de R$ 213 a R$ 3,1 milhões e no caso de reincidência a fábrica poderá ser fechada. O superintendente do órgão, Antônio Carlos de Lima, recomenda aos consumidores que, ao adquirirem esses produtos, observem na embalagem se existe certificado assegurando a qualidade do café. A documentação mais comum é a do selo de pureza da Abic.
Fonte: Agecom