Pressionado pelo forte recuo em N.Y., o mercado interno ficou “travado”

Por: Mellão Martini



















































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 235,00 R$ 225,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 235,00 R$ 225,00 Julho/2006 104,45 -4,55
Alta Paulista/Paranaense R$ 225,00 R$ 220,00 Setembro/2006 107,25 -4,50
Cerrado R$ 240,00 R$ 230,00 Dezembro/2006 111,00 -4,40
Bahiano R$ 225,00 R$ 220,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 200,00 R$ 190,00 Julho/2006 123,50 -5,00
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 205,00 R$ 200,00 Setembro/2006 126,40 -5,50
Dólar Comercial: R$ 2,1010 Dezembro/2006 130,75 -5,55

  As operações em N.Y. iniciaram o dia em campo positivo, atingindo máxima de +1,00 pontos, mas vendas generalizadas mudaram o mercado de direção, o que levou o julho registrar a mínima de -4,70 pontos, finalizando com -4,55 na mesma. Pressionado pelo forte recuo em N.Y., o mercado interno ficou “travado”.
  O mercado cambial teve um dia “nervoso” com o dólar registrando alta de 1,99% fechando cotado à R$ 2,1010, impulsionado por um forte movimento de ajuste de posição dos investidores estrangeiros.  Segundo analistas, os investidores reduziram suas posições vendidas em dólar de olho na atuação mais agressiva do Banco Central nos leilões de compra e no cenário externo desfavorável. O mercado ficou decepcionado com a reunião do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano), em não dar indicações sobre os rumos da sua política monetária. Ontem, o Fed aumentou em 0,25 ponto percentual, para 5% ao ano, a taxa de juros dos EUA e disse que novas elevações podem ser necessárias, dependendo do comportamento dos índices de inflação. O mercado esperava uma sinalização de que, depois dessa alta, a 16ª consecutiva, será feita uma pausa.
  Entre os dias 22 e 25 de maio, os deputados Carlos Melles (PFL-MG), Odair Cunha (PT-MG) e Renato Casagrande (PSB-ES), irão representar o Brasil na reunião da Diretoria-Executiva da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Os três são integrantes da Frente Parlamentar do Café e da Comissão Especial da Gestão do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). O anúncio foi feito na última quarta-feira pelo relator da comissão que elabora as políticas de gestão do Funcafé e do CDPC, Carlos Melles, durante audiência pública com representantes de bancos. Carlos Melles informou que pedirá aos ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura um documento formal sobre a posição brasileira em relação à política cafeeira internacional. Os parlamentares também levarão as propostas das instituições do setor, como o Conselho Nacional do Café (CNC), a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
  Será realizado entre os dias 16 e 19 de maio/06, um dos mais tradicionais eventos do agronegócio café, o 16º Seminário Internacional do Café de Santos, no Casa Grande Hotel, em Guarujá – SP. O evento terá como tema: O Consumo e a Produção Mundial de Café nos Próximos 10 Anos. Maiores informações pelo site
www.seminario2006.com.br  











 




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