Prefeituras do interior de SP cortam até cafezinho para reduzir gastos

21 de setembro de 2009 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: 21/09/2009 08:09:10 - G1

Crise ocorre por menor repasse do Fundo de Participação dos Municípios. Meio expediente e corte de plantão médico são outras medidas tomadas


Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo


Prefeituras da região noroeste de São Paulo estão fazendo cortes nos gastos por falta de dinheiro. A crise foi provocada pela queda no repasse do Fundo de Participação dos Municípios, feito pelo governo federal. Com menos dinheiro, algumas prefeituras passaram a funcionar em apenas meio expediente.


 


Veja o site do Bom Dia São Paulo Um Jaci, a 463 km de São Paulo, depois das 13h, a prefeitura fica de portas fechadas. “Nós vamos fazer o básico, que é a saúde, a educação, e os outros setores a gente vai ter que fechar, trabalhar meio expediente, para tentar economizar alguma coisa e ver se consegue caminhar até chegar o final do ano”, explicou o prefeito da cidade, Márcio Rodrigues de Souza. Em Américo de Campos, distante 526 km da capital paulista, a área da saúde também foi afetada. Os plantões de fim de semana em um posto de atendimento tiveram que ser cortados. “Tinha plantão médico de sábado, domingo e feriados, a gente teve que cortar também, e reduzir um pouco as viagens com a ambulância”, explicou o prefeito César Gil.


 


Um Guapiaçu, a 440 km de São Paulo, os funcionários foram proibidos de fazer horas extras, e até o café foi cortado. Antes, eram feitos 60 litros de café por dia para todas as repartições públicas. Agora, são apenas 20 litros – uma economia, segundo a prefeitura, de R$ 10 mil. Em Cedral, a 424 km da capital paulista, a prefeitura cortou a distribuição de cestas básicas e até de remédios. O motivo dos cortes nos gastos, segundo os prefeitos, é a redução do Fundo de Participação dos Municípios. O governo federal reduziu o repasse porque houve queda na arrecadação de impostos. A redução nos primeiros seis meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado no estado de São Paulo foi de quase R$ 65 milhões. Segundo os prefeitos, o fundo é uma das principais fontes de receitas para os pequenos municípios. Leia mais notícias de São Paulo
 
 

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