Colheita adiantada e clima favorecendo no Brasil, além de estoques mais altos na ICE ajudaram a puxar valores para baixo
Por Notícias Agrícolas
Esta segunda-feira (11) terminou para o mercado do café registrando quedas tanto no terminal de Londres como em Nova York. Entre os fatores citados por analistas no site Barchart está o clima no Brasil, com chuvas retornando, além do adiantamento da colheita relatado pela Safras & Mercado. Os preços do café robusta são sustentados por temores de que a seca excessiva no Vietnã prejudique as plantações de café e reduza a futura produção global de robusta.
Em Nova York, setembro/24 teve queda de 660 pontos, negociado por 242,15 cents/lbp, dezembro/24 teve desvalorização de 640 pontos, cotado por 240,40 cents/lbp, março/24 teve baixa de 620 pontos, cotado por 238,35 cents/lbp e maio/25 recuou 610 pontos, valendo 235,60 cents/lbp.
Em Londres, setembro/24 teve baixa de US$ 34 por tonelada, negociado por US$ 4583, novembro/24 recuou US$ 44 por tonelada, cotado por US$ 4397, janeiro/25 teve desvalorização de US$ 52 por tonelada, negociado por US$ 4198 e março/25 baixou US$ 48 por tonelada, negociado por US$ 4031.
As pressões da colheita de café no Brasil são negativas para os preços do café depois que a Safras & Mercado relatou na sexta-feira passada (12) que a colheita de café 2024/25 do Brasil estava 66% realizada em 9 de julho, mais rápido do que 59% no ano passado na mesma época e mais rápido do que a média de 5 anos de 62%.
Outro ponto baixista, segundo o Barchart, é que os estoques de café robusta monitorados pela ICE subiram para uma alta de 1 ano na última sexta-feira de 6.065 lotes, acima da baixa recorde de 1.958 lotes registrada em fevereiro de 2024. Além disso, os estoques de café arábica monitorados pela ICE subiram para uma alta de 16 meses em 25 de junho de 842.434 sacas, acima da baixa de 24 anos de 224.066 sacas registrada em novembro de 2023.
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