Preço médio do cafezinho subiu 42% nos últimos cinco anos, aponta levantamento da Ticket

Análise de indicadores da Pesquisa +Valor mostra que o gasto médio do trabalhador brasileiro com o cafezinho pós-almoço supera em 15 pontos percentuais o reajuste sofrido pela refeição no período

12 de novembro de 2019 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado

Uma xícara da bebida mais conhecida no mundo e consumida por nove entre dez brasileiros acima de quinze anos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), ficou 42% mais cara no país, nos últimos cinco anos. É o que aponta o levantamento da Ticket, marca pioneira no setor de benefícios de refeição e alimentação da Edenred Brasil, com base nos indicadores da Pesquisa +Valor.

Isso significa que o preço pago por aquele agradável momento pós-almoço passou de R$ 2,39, em 2014, para R$ 3,40, em 2018, na média nacional. A variação percentual no custo do tradicional cafezinho é ainda maior se considerado apenas o valor desembolsado por uma xícara do produto coado, com alta de 45%, enquanto a do expresso teve alta de 34%, no período.
O incremento é maior que o registrado pelo preço médio da refeição no Brasil, no mesmo intervalo.

De acordo com o levantamento da Ticket, o gasto médio do trabalhador com o cafezinho supera em 15 pontos percentuais (p.p.) o reajuste de 27% sofrido pela refeição, no período. Isso porque, como commodity, o café tem seu valor ditado por cotação estabelecida pela Bolsa de Valores de Nova York, um ambiente volátil, que influencia a tarifa dos produtos tanto no mercado físico quanto no futuro. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE evidencia a trajetória dos preços relativos à alimentos e serviços ao consumidor final e é o principal indicador para a taxa de inflação no País.

A região Centro-Oeste foi a que registrou a maior variação, com crescimento de 75% no valor pago por uma xícara de café. Isso significa um reajuste de 40 p.p. em relação ao preço médio da refeição, registrado em 35% – passando de R$ 26,09, em 2014, para R$ 35,16, em 2018.

A menor variação, no entanto, ocorreu no Nordeste, onde o incremento no custo foi de 35%, passando de R$ 2,62 para R$ 3,54. A variação é 14 p.p. maior que o reajuste aplicado ao preço médio da refeição, registrado em 21% – que passou de R$ 26,98 para R$ 32,66.

“Há mais de 40 anos, a Ticket mantém-se comprometida com iniciativas que visam o bem-estar e a melhora da qualidade de vida e saúde dos trabalhadores. Neste sentido, a Pesquisa +Valor, realizada com mais de 4 mil estabelecimentos em todo o País para medir o preço médio da refeição fora do lar, visa oferecer subsídios às empresas para que possam avaliar o valor do benefício que oferecem a seus empregados, tornando-se uma ferramenta que pode contribuir para a introdução da nutrição equilibrada e de outros hábitos saudáveis no dia a dia dos trabalhadores”, avalia Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.

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