Nesta sexta-feira, os contratos do grão para maio fecharam em baixa de 3,64%, cotados a US$ 1,8520 a libra-peso
Por Globo Rural
O café praticamente apagou os ganhos obtidos na sessão da véspera na bolsa de Nova York. Nesta sexta-feira (8/3), os lotes do arábica para maio fecharam em forte queda, de 3,64%, cotados a US$ 1,8520 a libra-peso.
“Desde o começo do mês o preço do robusta vem subindo por complicações logísticas no Mar Vermelho e questões de oferta no Vietnã. O arábica pegou ‘carona’ nessa preocupação de curto prazo”, afirma Alves.
Ele avalia também, que o momento ainda é favorável para um patamar de preço elevado do café em Nova York, já que os fundos ainda têm uma grande quantidade de contratos comprados na bolsa, ou seja, apostando na alta das cotações.
“Vale lembrar que estamos em período de entressafra no Brasil, e ainda que tenhamos volumes armazenados, essa oferta vai ficando mais escassa, gerando assim uma nova força de alta para o café”, destaca.
Uma situação de queda para as cotações do grão pode se desenhar a partir do segundo semestre, na avaliação do analista do Itaú BBA.
“Temos alguns sinais de que o mundo caminha para uma disponibilidade maior de café, com o começo da safra no Brasil, e ainda os efeitos do La Niña, que em tese traz um cenário melhor de chuvas para regiões produtoras da Ásia”, comenta.
“Nós temos um momento atual interessante para a comercialização de café e que não pode ser desperdiçado”, complementa Cesar de Castro Alves.
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