[ 2006/05/28 | 18:00 ]
Tabaco representa metade dos movimentos nas lojas
Paula Gonçalves Martins
As gasolineiras perderam o interesse no comércio de medicamentos, por causa das condições impostas na Lei.
A anterior direcção da ANAREC, liderada por António Saleiro, previa o interesse de 800 lojas destas na venda de medicamentos. Mas apesar da liberalização na venda de medicamentos a locais que não as farmácias ter já ocorrido há algum tempo, e de existirem já 118 locais de venda fora das farmácias, nem «um único posto de abastecimento» está entre eles.
A ANAREC chegou a reunir-se com o Instituto da Farmácia e do Medicamento (Infarmed), mas o negócio não avançou.
«Nas bombas de gasolina, os cafés são o negócio mais atractivo. Muitas gasolineiras já têm lojas de conveniência e cafés, onde vendem produtos de pastelaria e padaria frescos, e o próprio café é o produto com maior margem de lucro para os comerciantes», explicou o presidente, explicando que a aposta das gasolineiras passa cada vez por este tipo de produto.
Também o tabaco constitui um negócio interessante, tendo em conta que nestas lojas, «perto de metade do movimento, em termos de valor, corresponde ao tabaco».