Portos estão abarrotados

Por: DCI

Recordes tanto de embarques como


de desembarques são no mínimo curiosos para uma mesma economia. E tanto as exportações como as importações brasileiras registram valores recordes no acumulado de janeiro a novembro deste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).


As vendas externas somaram US$ 146,419 bilhões, o que representa alta de 16,1% em relação a igual período de 2006. As importações somaram US$ 110,019 bilhões, ou 30,2% a mais do que no período de janeiro a novembro do ano passado.


O saldo comercial do período, no entanto, é 12,1% menor do que o saldo acumulado de janeiro a novembro de 2006. O superávit da balança comercial em 2007 está em US$ 36,4 bilhões. Os valores das exportações e das importações, no acumulado dos últimos 12 meses -encerrados em novembro- também são recordes. As exportações somam US$ 158,684 bilhões, enquanto as importações totalizam US$ 117,232 bilhões. O superávit comercial acumulado em 12 meses é de US$ 41,452 bilhões -ou 9,4% abaixo do registrado no período de dezembro de 2005 a novembro de 2006. Este é o melhor novembro para as exportações brasileiras desde que o governo passou a registrar os dados, informa o ministério.


Em novembro último as exportações de US$ 14,052 bilhões são recordes para os meses de novembro. No ano, o melhor resultado ainda é o de outubro, quando as vendas externas somaram US$ 15,768 bilhões. De qualquer forma, novembro deste ano é o terceiro mês consecutivo em que as exportações registram média diária acima de US$ 760 milhões. Já as importações tiveram no mês a média diária de US$ 601,3 milhões -a maior já registrada nas importações do País até agora.


Em resumo, a economia brasileira parece viver um dos seus raros períodos de exuberância, até agora, e nada indica uma retroação do ritmo de encomendas das empresas, apesar de um dos principais mercados do mundo, a economia norte-americana, dar claros sinais de arrefecimento desde que explodiu a crise de créditos de alto risco (subprime). Ontem mesmo o Federal Reserve do Boston anunciou que o pior dessa crise ainda não passou em território norte-americano, e a recuperação demora.


 

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