Porto belga de Antuérpia quer estimular exportações brasileiras de café

Porto belga de Antuérpia quer estimular exportações brasileiras de café, afirma diretor comercial em visita à Associação Comercial de Santos
 
O Porto de Antuérpia, na Bélgica, pretende estimular as exportações brasileiras de café. O diretor comercial do complexo portuário belga, Luc Arnouts, fez uma visita à Associação Comercial de Santos (ACS), na tarde desta terça-feira, 2 de abril de 2013, para expor os benefícios de enviar produtos – em especial café – para a Europa via Antuérpia.
 
Luc Arnouts, que estava acompanhado do representante brasileiro do Porto de Antuérpia, Henrique Rebelo, foi recebido na Sala de Reuniões da ACS, na Rua XV de Novembro, 137 – 1.º andar, no Centro Histórico.
 
O 1.º diretor financeiro da Associação Comercial de Santos, Antonio Carlos Cavaco, e o diretor executivo, Marcio Calves, receberam os visitantes.
 
Representantes de empresas exportadoras, como a Intercoffee, a Swiss Coffee House, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé) e a Ecom Trading, também estavam presentes. A Cooxupé é a maior cooperativa de cafeicultores do mundo.
 
A Swiss Coffee House esteve representada por Nilton da Silva Pinto, ex-diretor da ACS e ex-coordenador da Câmara Setorial de Exportadores de Café da Associação Comercial de Santos. A Cooxupé, por Evelyse Lopes e por Antonio Carlos Cavaco. E a Ecom, por Luiz Fernando Tavares.
 
Arnouts, antes de iniciar a apresentação – em inglês – sobre o Porto de Antuérpia, elogiou bastante o cafezinho por ele experimentado na Sala de Reuniões da Associação Comercial de Santos.
 
Ele afirmou que a Bélgica é um importante ponto de entrada de café verde para a Europa: 35% vão para a Alemanha, 15% para a Itália, 10% para o mercado belga, 8% para a França e 4% para o Reino Unido. Os cinco maiores mercados exportadores são: Brasil com 28%, Vietnã com 17%, Honduras com 10%, Peru com 7% e Uganda com 7%.
 
O diretor comercial do Porto de Antuérpia enfatizou que o sucesso do complexo portuário é devido a quatro fatores-chave: acreditação, conectividade, operadores portuários e valor agregado.
 
No tocante à acreditação, Antuérpia tem a aprovação da ICE, de Nova York, para o café arábica, e da Nyse Liffe, de Londres, para o robusta. Com o aval desses dois organismos internacionais, conquistado em 2001, o porto belga passou a receber muito mais grãos de café verde dos países exportadores.
 
Quanto à conectividade, Arnouts citou as linhas marítimas que servem Antuérpia, com serviços diretos para mais de 500 portos de todo o mundo, dos quais 300 atendidos semanalmente.
 
Ainda no que diz respeito a este ponto, o porto belga está situado geograficamente no centro da Europa. Além disso, 60% dos mercados consumidores europeus estão em um raio de 500 quilômetros.
 
Os parceiros na operação portuária são outro fator do sucesso de Antuérpia. Arnouts citou a C. Steinweg, a CWT, a Katoen Natie, a Durme-Natie, a Molenbergnatie, a Pacorini e a Vollers.
 
O porto tem 5,5 milhões de metros quadrados de área coberta para estocagem de cargas. Do total, 750 mil metros quadrados são dedicados ao café e ao cacau, além de dispor de mais 250 mil metros quadrados para tal finalidade.
 
O outro elemento para o sucesso de Antuérpia é a criação de valor agregado por intermédio da cadeia de suprimentos, com uma série de serviços portuários e marítimos.
 
Ao encerrar a apresentação, Luc Arnouts voltou a enfatizar a qualidade do grão brasileiro. “O café do Brasil é excelente!”, afirmou.
 
O site do porto pode ser conferido em: www.portofantwerp.com

Mais Notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.