Pimenta da Veiga diz que quem governar Minas tem que cuidar do café

Pimenta da Veiga diz em Varginha e Boa Esperança que quem governar Minas tem que cuidar do café

 Pré-candidato ao governo de Minas diz ser indispensável que Minas lute para que haja uma política justa com o Pacto do Café

O ex-ministro das Comunicações e pré-candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, esteve novamente no Sul de Minas na segunda-feira (5), onde manteve encontro político com deputados, prefeitos e vereadores em Varginha; e logo em seguida reuniu-se com lideranças e produtores de café em Boa Esperança, momento em que defendeu o Pacto do Café.

Pimenta desembarcou no Aeroporto de Varginha as 10 horas, acompanhado pelo presidente do Democratas em Minas, deputado Carlos Melles, sendo recebidos pelo prefeito da cidade, Antonio Silva e pelo deputado Dilzon Melo. A comitiva seguiu direto para o Clube de Varginha, onde estavam prefeitos e vereadores do Sul e do Oeste de Minas, e os deputados federais Bilac Pinto, Domingos Sávio, Eros Biondini; e estaduais Antonio Carlos Arantes, Carlos Mosconi, Dalmo Ribeiro, além de Carlos Melles e Dilzon Melo.

O encontro reuniu mais de 300 lideranças políticas, no Clube de Varginha, em torno do “Movimento Todos por Minas”, uma grande aliança formada por 20 partidos em defesa do desenvolvimento de Minas Gerais e da sequência de gestão de resultados dos governos Aécio Neves e Antonio Anastasia.

“Esta é uma ampla aliança em defesa dos interesses de Minas. Somos parceiros nos avanços que já conquistamos e, certamente, estaremos juntos e comprometidos com o desenvolvimento do nosso Estado. Estaremos aqui sempre denunciando a política centralizadora do PT que sufoca os estados e municípios e virou as costas para Minas deixando de lado obras fundamentais. Toda eleição é importante, mas esta é decisiva para Minas e sobretudo para o país ”, completou Pimenta da Veiga, destacando o avanço do nome de Aécio Neves como pré-candidato à Presidência da República.

Pacto do Café

Em visita à Cooperativa Agropecuária de Boa Esperança – Capebe, que reúne 7.000 cooperados, Pimenta da Veiga ouviu o relato de dirigentes, produtores e parlamentares sobre a grave situação do café e a ausência de uma política efetiva do governo federal para o produto. Antes disso, ainda em Varginha, o presidente da Minasul, Osvaldo Henrique Paiva Ribeiro pediu que Pimenta da Veiga fosse o condutor de uma nova política para o café, consubstanciada no Pacto do Café. “A cafeicultura brasileira, que gera mais de 8 milhões de empregos e gera desenvolvimento em mais de 600 municípios em Minas, passa por um momento de grandes dificuldades, por isso precisamos de uma política de médio e longo prazo, e temos a convicção de que o senhor como governador de Minas e o Aécio como presidente da República, nos darão com certeza essa política”, disse Osvaldo Henrique.

Natanael Morais de Cabral, diretor administrativo da Capebe, destacou a importância de um apoio consistente para o café e para o cooperativismo, pela importância social e econômica dos setores para o país. “Precisamos de apoio, são coisas que a gente vive no dia a dia, não são críticas, não estamos reclamando a toa”, pontuou Natanael.

“Nós precisamos ser mais inconformados, quando eu vejo aqui o Natanael nessa pureza dizer que não querer reclamar, na verdade teríamos que estar xingando. Estão tirando nossa dignidade, nosso patrimônio, estão nos matando com a falta de uma política para o café. O produtor de café deu todas as respostas que poderia dar, triplicou a produtividade, melhorou muito a qualidade, mas não tem renda e não tem uma política, apesar da insistência nossa e dos parlamentares e lideranças”, frisou o deputado Carlos Melles.

Parlamentares presentes, como Bilac Pinto, Antonio Carlos Arantes, Carlos Mosconi e Diego Andrade e Renato Andrade, foram unânimes em destacar que o governo federal virou as contas para os produtores e trabalhadores no café.

Com a presença dos presidentes das cooperativas de café Cocatrel, Minasul, Cooparaiso, além da Capebe, o pré-candidato ao governo de Minas se comprometeu com a valorização do produtor e do trabalhador rural. “Alguém que pretende governar Minas não pode deixar de valorizar o café, historicamente o produto criou os fundamentos para o desenvolvimento do estado e do Brasil. O café continua sendo vital para o país e para Minas, 20% da economia mineira vem do café, fora os empregos. Por isso é indispensável que Minas lute para que haja uma política justa para o café, que dê segurança, é necessário na verdade fazer o Pacto do Café”, disse Pimenta da Veiga.

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