PHOMA OU REQUEIMA (Phoma spp) É uma doença fúngica que ataca folhas, flores, frutos novos, extremidades de ramos e botões florais, sendo que a penetração do fungo pode ocorrer no ponto de abscisão das folhas no cinco primeiros nós. Em desfolhas causadas por outras doenças ou pragas, nas folhas do primeiro ou segundo par ocorrem as lesões típicas, que têm forma irregular e cor escura, localizando-se geralmente nas margens das folhas, impedindo o crescimento nessa área, fazendo com que fiquem retorcidas, com redução da área foliar. Paralelamente podem ocorrer outras infecções, como Pseudomonas, resultando em forte seca de ramos laterais (ponteiros). Nas flores, no pedúnculo dos frutos e nos frutinhos, a Phoma causa lesões escuras, mumificações e queda de chumbinhos, superbrotamento causado pela morte das extremidades dos ramos e formação de grande número de ramos laterais. Nos frutos novos, as lesões são escuras, deprimidas e de aspecto úmido. É uma doença que ocasiona problemas nas regiões de altitude elevada e inverno úmido. As condições favoráveis à doença, são temperaturas baixas, umidade elevada e ferimentos a planta. Na época do florescimento, a presença de vento sul e sudeste, com a entrada de frentes frias, favorece o ataque. A incidência é maior nas áreas expostas a ventos, granizo e ao frio intenso. A enfermidade pode ser controlada com Folicur 250 PM, Benlate, Rovral, Aliette, Brestan PM, Hokko Su Zu 200. A formação racional de lavoura com quebra-vento e adubações equilibradas são medidas preventivas para evitar essa enfermidade.
Phoma ou Requeima e Mancha de Ascochyta
Phoma: causa secamento dos ponteiros parecido com o provocado pela deficiência de boro. Os frutos doentes escurecem e tendem a chochar. O uso de fungicidas como Aliene, Rovral, Brestan, Hokko-Suzu, etc., é indicado no controle desta doença.
| Phoma da folha |
A Phoma é uma doença causada pelo fungo Phoma spp, que ataca folhas, flores e frutos novos, extremidades de ramos e botões florais, sendo que a penetração do fungo pode ocorrer ainda no ponto de abscisão das folhas, nos cinco primeiros nós, em desfolhas causadas por outras doenças ou pragas. Nas folhas do primeiro ou do segundo par, ocorrem lesões típicas que têm forma irregular e cor escura, localizando-se normalmente nas margens das folhas, impedindo o crescimento nessa área e fazendo com que a folha fique retorcida. As lesões, ao serem observadas com lupa, revelam a presença de pontuações salientes, de coloração marrom-clara, que constituem a frutificação do fungo, e de onde saem os esporos que contaminam as outras folhas.
Quando o ataque ocorre na inserção das folhas, sobre o ramo, a lesão progride e o ramo começa a secar, do ponto atacado em direção à extremidade, que, às vezes, permanece verde. Paralelamente, podem ocorrer infecções de outros fungos, como Colletotrichum e de bactérias como Pseudomonas seringae, agravando o quadro, que resulta em forte seca de ramos laterais (ponteiros).
Nas flores, na infrutescência, no pedúnculo dos frutos e nos frutinhos, a Phoma causa lesões escuras, mumificações e queda de chumbinhos. Nos frutos novos, as lesões são escuras, fundas e de aspecto úmido.
A mancha de Ascochyta é uma doença causada por Ascochita spp, fungo semelhante ao Phoma, cujos sintomas são distintos no que se refere às lesões, de cor marrom-clara, de formato mais arredondado, com anéis concêntricos e situadas mais no meio do limbo foliar, também em folhas velhas.
As duas doenças, que às vezes ocorrem juntas, são problemas nas regiões de altitude elevada, de inverno úmido. São favoráveis, portanto, temperaturas baixas e umidade alta, causadas principalmente por chuvas finas e contínuas durante o período de inverno e da primavera, sendo críticos os meses de maio a novembro. Na época do florescimento, a presença de vento sul e sudeste, com entrada de frentes frias, favorecem o ataque, em uma fase em que os prejuízos incidem mais diretamente sobre a produção.
Por isso, as faces voltadas para o sul (mais frias) ou outras mais batidas pelos ventos, e as lavouras auto-sombreadas, sofrem maior ataque efetivamente mais grave no lado da planta mais sujeito a essas condições. No Espírito Santo, na Zona da Mata e no Sul de Minas, sempre nas regiões de altitude mais elevada, são mais problemáticas as faces de exposição sul e leste, por não ser atingida pelo sol da manhã, o que mantém por maior tempo a umidade do orvalho noturno sobre a folhagem. Nessa condição estão também os fundos de bacias, onde a neblina se acumula. Na Bahia e no Triângulo Mineiro, a doença é favorecida nas lavouras de chapadão, expostas ao vento.
Os prejuízos causados nas regiões de altitude elevada, no Espírito Santo e no Sul de Minas, evidenciaram aumentos de produção na faixa de 75 a 148%, quando a Phoma é controlada. No Alto Paranaíba, em Minas, onde a Ascochyta é mais freqüente, os dados de controle evidenciaram redução de perdas na faixa de 30-50% nos anos problemáticos. Em anos secos, o prejuízo é pequeno
Fontes:
– Cultura de Café no Brasil Novo Manual de Recomendações (Matiello, Santinato, Garcia, Almeida e Fernandes)
– Floresta Site – http://www.florestasite.com.br/ferrugem.htm
– Tulha Agro Informação – http://tulha.com.br/