fonte: Cepea

Phoma do café ou Requeima e Mancha de Ascochyta (Phoma spp)


PHOMA OU REQUEIMA
(Phoma spp)


Phoma.JPG (11419 bytes)É uma doença fúngica que ataca
folhas, flores, frutos novos, extremidades de ramos e botões florais, sendo que
a penetração do fungo pode ocorrer no ponto de abscisão das folhas no cinco
primeiros nós. Em desfolhas causadas por outras doenças ou pragas, nas folhas do
primeiro ou segundo par ocorrem as lesões típicas, que têm forma irregular e cor
escura, localizando-se geralmente nas margens das folhas, impedindo o
crescimento nessa área, fazendo com que fiquem retorcidas, com redução da área
foliar.


Phoma em café.JPG (75714 bytes) Paralelamente podem ocorrer outras infecções, como Pseudomonas,
resultando em forte seca de ramos laterais (ponteiros). Nas flores, no pedúnculo
dos frutos e nos frutinhos, a Phoma causa lesões escuras, mumificações e queda
de chumbinhos, superbrotamento causado pela morte das extremidades dos ramos e
formação de grande número de ramos laterais. Nos frutos novos, as lesões são
escuras, deprimidas e de aspecto úmido.


É uma doença que ocasiona problemas nas
regiões de altitude elevada e inverno úmido. As condições favoráveis à doença,
são temperaturas baixas, umidade elevada e ferimentos a planta. Na época do
florescimento, a presença de vento sul e sudeste, com a entrada de frentes
frias, favorece o ataque. A incidência é maior nas áreas expostas a ventos,
granizo e ao frio intenso.


A enfermidade pode ser controlada com
Folicur 250 PM, Benlate, Rovral, Aliette, Brestan PM, Hokko Su Zu
200.


A formação racional de lavoura com
quebra-vento e adubações equilibradas são medidas preventivas para evitar essa
enfermidade.


 


 


Phoma ou Requeima e
Mancha de Ascochyta


Phoma: causa secamento dos ponteiros parecido com o
provocado pela deficiência de boro. Os frutos doentes escurecem e tendem a
chochar. O uso de fungicidas como Aliene, Rovral, Brestan, Hokko-Suzu, etc., é
indicado no controle desta doença.









phoma.jpg (16894 bytes)
Phoma    

phomafolha.jpg (13935 bytes)
Phoma da
folha

 


A Phoma é uma doença causada pelo fungo Phoma spp, que ataca folhas,
flores e frutos novos, extremidades de ramos e botões florais, sendo que a
penetração do fungo pode ocorrer ainda no ponto de abscisão das folhas, nos
cinco primeiros nós, em desfolhas causadas por outras doenças ou pragas. Nas
folhas do primeiro ou do segundo par, ocorrem lesões típicas que têm forma
irregular e cor escura, localizando-se normalmente nas margens das folhas,
impedindo o crescimento nessa área e fazendo com que a folha fique retorcida. As
lesões, ao serem observadas com lupa, revelam a presença de pontuações
salientes, de coloração marrom-clara, que constituem a frutificação do fungo, e
de onde saem os esporos que contaminam as outras folhas.

Quando o ataque
ocorre na inserção das folhas, sobre o ramo, a lesão progride e o ramo começa a
secar, do ponto atacado em direção à extremidade, que, às vezes, permanece
verde. Paralelamente, podem ocorrer infecções de outros fungos, como
Colletotrichum e de bactérias como Pseudomonas seringae, agravando
o quadro, que resulta em forte seca de ramos laterais (ponteiros).

Nas
flores, na infrutescência, no pedúnculo dos frutos e nos frutinhos, a Phoma
causa lesões escuras, mumificações e queda de chumbinhos. Nos frutos novos, as
lesões são escuras, fundas e de aspecto úmido.

A mancha de Ascochyta é
uma doença causada por Ascochita spp, fungo semelhante ao Phoma, cujos
sintomas são distintos no que se refere às lesões, de cor marrom-clara, de
formato mais arredondado, com anéis concêntricos e situadas mais no meio do
limbo foliar, também em folhas velhas.

As duas doenças, que às vezes
ocorrem juntas, são problemas nas regiões de altitude elevada, de inverno úmido.
São favoráveis, portanto, temperaturas baixas e umidade alta, causadas
principalmente por chuvas finas e contínuas durante o período de inverno e da
primavera, sendo críticos os meses de maio a novembro. Na época do
florescimento, a presença de vento sul e sudeste, com entrada de frentes frias,
favorecem o ataque, em uma fase em que os prejuízos incidem mais diretamente
sobre a produção.

Por isso, as faces voltadas para o sul (mais frias) ou
outras mais batidas pelos ventos, e as lavouras auto-sombreadas, sofrem maior
ataque efetivamente mais grave no lado da planta mais sujeito a essas condições.
No Espírito Santo, na Zona da Mata e no Sul de Minas, sempre nas regiões de
altitude mais elevada, são mais problemáticas as faces de exposição sul e leste,
por não ser atingida pelo sol da manhã, o que mantém por maior tempo a umidade
do orvalho noturno sobre a folhagem. Nessa condição estão também os fundos de
bacias, onde a neblina se acumula. Na Bahia e no Triângulo Mineiro, a doença é
favorecida nas lavouras de chapadão, expostas ao vento.

Os prejuízos
causados nas regiões de altitude elevada, no Espírito Santo e no Sul de Minas,
evidenciaram aumentos de produção na faixa de 75 a 148%, quando a Phoma é
controlada. No Alto Paranaíba, em Minas, onde a Ascochyta é mais freqüente, os
dados de controle evidenciaram redução de perdas na faixa de 30-50% nos anos
problemáticos. Em anos secos, o prejuízo é pequeno


 


Fontes:


– Cultura de Café no Brasil Novo Manual de Recomendações (Matiello,
Santinato, Garcia, Almeida e Fernandes)


– Floresta Site – http://www.florestasite.com.br/ferrugem.htm


– Tulha Agro Informação – http://tulha.com.br/

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