Depois da água, o café é a bebida mais apreciada dos brasileiros
O tradicional cafezinho é cada vez mais apreciado. Segundo a Associação Industrial do setor, o consumo no país cresceu 25% em quatro anos. Em Taubaté, donos de cafeterias e padarias comemoram os lucros.
Amargo ou doce, tradicional ou sofisticado. Pela manhã o café tem o gosto do despertar.
“O costume da gente fala mais alto, então se começa o dia sem tomar um cafezinho, tá faltando alguma coisa”, comenta o encarregado de logística José Rodrigues.
Em uma cafeteria de Taubaté, são vendidas cerca de 3,6 mil doses da bebida por mês e a explicação está no sabor.
“Principalmente na região onde nós moramos, é uma região onde se cultivou muito café, então as pessoas criaram esse hábito cultural de tomar café e já faz parte do nosso cardápio diário”, conta o pastor Ricardo Garlindo.
Uma pesquisa aponta que 91% da população acima de 15 anos de idade consome café. Depois da água, essa é a bebida preferida dos brasileiros. Uma demanda crescente que tem impulsionado o surgimento de novas cafeterias.
Outra padaria da cidade ampliou as instalações e criou um espaço somente para os apreciadores da bebida. Há um mês em funcionamento, o café expressa a maior parte dos lucros do estabelecimento.
“Aumentou em torno de 30%, os outros setores também tiveram aumento, mas o café foi o mais significante”, explica Jarbas Neves Junior, proprietário da padaria.
Há quatro anos no mercado, o dono de outra cafeteria da cidade teve que dobrar o número de funcionários. Hoje são oito no total, servindo 30 variedades da bebida para alimentar a cultura cafeeira entre os clientes.
“Nós tivemos um aumento na casa de 400%, tanto que esse ano tivemos que contratar mais gente porque não estávamos dando conta do nosso movimento”, explica o proprietário Francisco Oliveira.
O Brasil é o principal produtor de café do mundo. Só no ano passado foram colhidas 34 milhões de sacas. O volume é mais que o dobro do segundo colocado, o Vietnã.