CaféPoint – 01/09/2014
O especialista da cadeia produtiva de café da Direção Geral de Negócios Agrários do Ministério da Agricultura e Irrigação (Minagri), Jorge Figueroa Rojas, disse que o café peruano é exportado a 44 países do mundo, sendo os principais mercados Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. O café é o principal produto agrícola vendido aos mercados do exterior do Peru. “95% do grão se vende ao exterior, somente 5% ficando ao consumo interno”. Ele disse que a Alemanha compra 20% do café peruano exportado; os Estados Unidos compram 18%; e a Bélgica, 8%.
Nesse contexto, Rojas disse que, em 2013, foram exportados US$ 700 milhões em café, apesar de ter sido um ano muito prejudicial para o setor, porque teve o problema da ferrugem, que afetou muitos cafezais e, por conseguinte, o volume de produção foi de 3,83 milhões de sacas de 60 quilos.
2011, por sua vez, foi um ano recorde, porque teve um volume de produção de 5,44 milhões de sacas e uma captação de divisas de mais de US$ 1,56 bilhão. “Em 2012, houve uma ligeira diminuição do volume de produção, chegando a 4,9 milhões de sacas e divisas de US$ 1,03 bilhão”.
Rojas disse que a ferrugem afetou bastante a produção de café e baixou o preço do produto em escala mundial, o que prejudicou muito os cafeicultores. Ele disse também que, para esse ano, a previsão é de uma produção de mais ou menos 3,45 milhões de sacas, porque ainda se sentem os efeitos negativos da ferrugem; além disso, os produtores estão renovando seus cafezais. “Esperamos que haja reativação da oferta cafeeira a partir de 2015, já que reduziu em 25%”.
“Até agora nesse ano, não temos uma estimativa da quantidade de exportação, porque o café é comercializado a partir de julho até dezembro, pois se colhe entre abril e junho; enquanto a preparação dos embarques é realizada de agosto a outubro. Aí sai o maior volume de caf㩔. Rojas afirma, ainda, que os preços estão melhorando e agora está em US$ 234,78 por saca de 60 quilos, o que apoiará os produtores.
Por outro lado, ele disse que, sendo o Peru um país produtor, consome muito pouco café e se fala de apenas 500 gramas per capita por ano, diferentemente dos países escandinavos que consomem mais de 100 quilos per capita por ano; e a nível de América do Sul, o Brasil é o que consome 6 quilos per capita por ano. A Colômbia também é bom consumidor, bem como o México.
Rojas disse que o pouco consumo de café no país talvez se deva à falta de difusão dos benefícios e qualidade desse produto. No entanto, disse que se tem conhecimento de que, em Lima, está aumentando o consumo de café e se fala de entre 800 a 900 gramas per capita por ano. Alguns indicadores são as grandes cafeterias que estão sendo abertas e, inclusive, de franquias estrangeiras. Há bom consumo em Lima, sobretudo nos estratos juvenis.
Ele disse que outra atividade importante será a quarta edição da Expo Café Peru 2014, que será realizada de 17 a 19 de outubro, impulsionada pelo Minagri, J unta Nacional de Café, Câmara Peruana de Café e Cacau, Mincetur/Promperú, e Devida, entre outras organizações que apoiam. Nesse evento, mais de 200 expositores mostrarão a qualidade e a variedade dos melhores cafés de 14 regiões produtoras, mas do mesmo modo, o desenvolvimento da indústria cafeeira do país. O evento será no Parque de Exposições de Lima e selecionará o melhor café do Peru.
A reportagem é do http://www.foodnewslatam.com / Tradução por Juliana Santin
CaféPoint – 01/09/2014
O especialista da cadeia produtiva de café da Direção Geral de Negócios Agrários do Ministério da Agricultura e Irrigação (Minagri), Jorge Figueroa Rojas, disse que o café peruano é exportado a 44 países do mundo, sendo os principais mercados Alemanha, Estados Unidos e Bélgica. O café é o principal produto agrícola vendido aos mercados do exterior do Peru. “95% do grão se vende ao exterior, somente 5% ficando ao consumo interno”. Ele disse que a Alemanha compra 20% do café peruano exportado; os Estados Unidos compram 18%; e a Bélgica, 8%.
Nesse contexto, Rojas disse que, em 2013, foram exportados US$ 700 milhões em café, apesar de ter sido um ano muito prejudicial para o setor, porque teve o problema da ferrugem, que afetou muitos cafezais e, por conseguinte, o volume de produção foi de 3,83 milhões de sacas de 60 quilos.
2011, por sua vez, foi um ano recorde, porque teve um volume de produção de 5,44 milhões de sacas e uma captação de divisas de mais de US$ 1,56 bilhão. “Em 2012, houve uma ligeira diminuição do volume de produção, chegando a 4,9 milhões de sacas e divisas de US$ 1,03 bilhão”.
Rojas disse que a ferrugem afetou bastante a produção de café e baixou o preço do produto em escala mundial, o que prejudicou muito os cafeicultores. Ele disse também que, para esse ano, a previsão é de uma produção de mais ou menos 3,45 milhões de sacas, porque ainda se sentem os efeitos negativos da ferrugem; além disso, os produtores estão renovando seus cafezais. “Esperamos que haja reativação da oferta cafeeira a partir de 2015, já que reduziu em 25%”.
“Até agora nesse ano, não temos uma estimativa da quantidade de exportação, porque o café é comercializado a partir de julho até dezembro, pois se colhe entre abril e junho; enquanto a preparação dos embarques é realizada de agosto a outubro. Aí sai o maior volume de caf㩔. Rojas afirma, ainda, que os preços estão melhorando e agora está em US$ 234,78 por saca de 60 quilos, o que apoiará os produtores.
Por outro lado, ele disse que, sendo o Peru um país produtor, consome muito pouco café e se fala de apenas 500 gramas per capita por ano, diferentemente dos países escandinavos que consomem mais de 100 quilos per capita por ano; e a nível de América do Sul, o Brasil é o que consome 6 quilos per capita por ano. A Colômbia também é bom consumidor, bem como o México.
Rojas disse que o pouco consumo de café no país talvez se deva à falta de difusão dos benefícios e qualidade desse produto. No entanto, disse que se tem conhecimento de que, em Lima, está aumentando o consumo de café e se fala de entre 800 a 900 gramas per capita por ano. Alguns indicadores são as grandes cafeterias que estão sendo abertas e, inclusive, de franquias estrangeiras. Há bom consumo em Lima, sobretudo nos estratos juvenis.
Ele disse que outra atividade importante será a quarta edição da Expo Café Peru 2014, que será realizada de 17 a 19 de outubro, impulsionada pelo Minagri, J unta Nacional de Café, Câmara Peruana de Café e Cacau, Mincetur/Promperú, e Devida, entre outras organizações que apoiam. Nesse evento, mais de 200 expositores mostrarão a qualidade e a variedade dos melhores cafés de 14 regiões produtoras, mas do mesmo modo, o desenvolvimento da indústria cafeeira do país. O evento será no Parque de Exposições de Lima e selecionará o melhor café do Peru.
A reportagem é do http://www.foodnewslatam.com / Tradução por Juliana Santin