fonte: Cepea

PARCERIA PERMITE ATUALIZAR CONTEÚDO DAS CÂMARAS DO AGRONEGÓCIO


A página da Coordenação Geral de Apoio às Câmaras Setoriais e Temáticas do Agronegócio (CGAC), hospedada no site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foi revigorada. Quem acessá-la agora vai encontrar um maior volume de informações sobre as cadeias produtivas agropecuárias e os temas mais importantes para o setor, como as negociações internacionais, por exemplo. Isso foi possível graças às parcerias estabelecidas pela CGAC com empresas públicas, além de universidades e entidades de classe, para atualizar o conteúdo das 28 câmaras – 23 setoriais e cinco temáticas.


Entre outras instituições e empresas públicas, a CGAC firmou parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea/USP). De acordo com a CGAC, o objetivo dessa cooperação é oferecer informações mais atualizadas e completas aos internautas que visitam o site do Mapa.


Foros de interlocução entre os setores públicos e privados, as Câmaras Setoriais e Temáticas contribuem para identificar oportunidades de desenvolvimento das cadeias produtivas. “Com isso, é possível definir ações prioritárias de interesse para o agronegócio brasileiro e seu relacionamento com os mercados interno e externo. Este elo entre governo e sociedade resulta em um mecanismo democrático e transparente de participação da sociedade na formulação de políticas públicas”, destaca o coordenador-geral de Apoio às Câmaras Setoriais, Duarte Vilela.


As Câmaras Setoriais, explica Vilela, têm princípios fundamentados em seis conceitos básicos: eqüidade no tratamento entre os diferentes elos das cadeias produtivas, qualidade nos serviços, garantia da segurança alimentar, competitividade, harmonização entre os setores e paridade público e privado na sua co-gestão.


Constituídas por representantes de entidades de caráter nacional, representativas de produtores, trabalhadores, consumidores, empresários, autoridades do setor privado e representantes de órgãos públicos, parlamentares, técnicos governamentais e instituições bancárias, as Câmaras atendem às exigências de um setor em crescimento, responsável por uma parcela representativa da economia nacional – 30% do Produto Interno Bruto, 36% das exportações e 37% dos empregos.


“Os integrantes das câmaras discutem e propõem soluções que se refletem em diferentes ramos do setor, desde a matéria-prima necessária à produção até a logística de distribuição, armazenamento, comercialização e exportação”, diz Duarte Vilela, que também é secretário-executivo, pelo setor público, do Conselho do Agronegócio (Consagro). Pelo setor privado, a secretária-executiva do Consagro é Monika Bergamaschi.


As Câmaras Setoriais e Temáticas atuam como estrutura de apoio ao Conselho Nacional de Política Agrícola e ao Consagro. Esses organismos, enfatiza Duarte Vilela, contribuem com análises e informações sobre a conjuntura econômica e social do país, na identificação de prioridades definidas em planos da macroeconomia, definição de preços mínimos, elaboração de plano de safras, busca de consenso para conflitos e negociações internas e externas


Atualmente, o Mapa tem as seguintes Câmaras Setoriais: Leite e Derivados; Carne Bovina; Aves e Suínos; Caprinos e Ovinos; Eqüideocultura; Mel e Produtos Apícolas; Fruticultura; Citricultura; Hortaliças; Flores e Plantas Ornamentais; Oleaginosas e Biodíesel; Açúcar e Álcool; Cachaça; Fumo; Viticultura, Vinhos e Derivados; Algodão; Borracha Natural; Cacau e Sistemas Florestais Renováveis; Arroz; Mandioca; Milho e Sorgo; Culturas de Inverno e Agricultura Orgânica. Já as Câmaras Temáticas são estas: Insumos Agropecuários; Financiamento e Seguro do Agronegócio; Negociações Agrícolas Internacionais; Infra-estrutura e Logística do Agronegócio e Ciências Agrárias.

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