Laboratório móvel da IHARA realizará diagnósticos em parceria com o IFET – Muzambinho (MG)
O Planta Forte sobre rodas (PFsr), laboratório móvel da fabricante de defensivos agrícolas IHARA, em conjunto com o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFET) de Muzambinho (MG), deram início a uma parceria com a Associação de Produtores de Café Fair Trade, de Santana da Vargem (MG) UNIPASV, em busca de melhorias para as lavouras da região.
O movimento Fair Trade (comércio justo) é uma certificação que busca garantir que produtores (agricultura familiar), recebam preços que cubram os custos médios de produção, e com isso tornando o processo economicamente viável, além de permitir ganhos sociais justos em perfeita integração com o ambiente, proporcionando a estas e as futuras gerações o seu sustento digno.
“O objetivo deste trabalho é promover o desenvolvimento dos alunos da Instituição e dos agricultores da Associação, além de preparar propriedades dos associados para a certificação Fair Trade”, afirma o Assistente Técnico da Divisão de Projetos, Frederico Gianasi Melo.
O projeto, que ganhou o nome de “Projeto Uniforte”, conta com a participação do professor e Doutor Felipe Campos Figueiredo e de seus alunos do IFET Muzambinho (MG) e foi dividido em três módulos.
O primeiro módulo do trabalho vai realizar diagnósticos nas propriedades certificadas, que será feito com base nas normas do café Fair Trade e será usado para identificar melhorias dentro das propriedades analisadas.
“Esse diagnóstico é muito importante, pois levantaremos os pontos que precisam ser melhorados nas propriedades. Se a propriedades não estiver de acordo com as normas do Fair Trade podem perder a certificação. O PFsr será o responsável pela metodologia do diagnóstico e o treinamento dos alunos para a sua realização”, explica Gianasi.
Com os resultados em mãos, será promovido no segundo módulo um Dia de Campo informativo para o treinamento dos produtores. No evento os alunos do IFET – Muzambinho instruirão os produtores sobre os critérios das certificações exigidas, baseados nas dificuldades encontradas nos diagnósticos.
Já no terceiro módulo do projeto será feita uma avaliação para verificar se os produtores conseguiram absorver as informações que foram transmitidas pelos alunos e se houve progressos nos pontos de melhorias dentro das propriedades.
“No mês de Junho iniciamos a aplicação do primeiro módulo. Até o final do mês de dezembro, pretendemos finalizar esse processo para começarmos a analisar as propriedades. Nossa meta é fazer com que as propriedades cadastradas atendam em 100% os critérios do café Fair Trade na próxima avaliação”, finaliza Gianasi.