Multinacional vai duelar com a gigante americana sobretudo em Sao Paulo, Rio e Belo Horizonte
Multinacional vai duelar com a gigante americana sobretudo em Sao Paulo, Rio e Belo Horizonte
12.07.2006 – 13:23
Redação
A ação da Starbucks já começa a provocar reações de força igual e contrária na concorrência. Diante da iminente chegada da maior rede de cafeterias do mundo, a também norte-americana Sara Lee vai reforçar sua operação varejista no Brasil.
Ao longo de 2007, pretende abrir dez lojas da Café do Ponto em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A escolha se deu por motivações quase geomilitares. A Starbucks vai iniciar sua atuação no país justamente nas três capitais.
As futuras lojas do Café do Ponto serão voltadas ao público triple A, outra forma de combater a rede norte-americana, notabilizada por atender a este perfil de consumidor.
No total, a Sara Lee vai torrar cerca de R$ 15 milhões para aguar o café a Starbucks.
Não chega a ser exatamente um plágio, mas, no afã de se proteger da chegada da Starbucks, a Sara Lee acabou incorporando outras características da concorrente. As novas lojas do Café do Ponto funcionarão no conceito third place. Cada unidade recebe um layout próprio adaptado à região onde está instalada.
Quem disseminou este formato de cafeteria no mercado mundial? A própria Starbucks.
Em 2008, a temporada de abertura de lojas do Café do Ponto deverá ser reaberta. A Sara Lee tem motivos de sobra para esta blindagem. Logo que chega a um país, a Starbucks ou assume rapidamente a liderança do setor ou briga xícara a xícara pelo posto. Assim foi no Chile, Peru e China, os mercados mais recentes dos norte-americanos. No Brasil, não deve ser muito diferente.
Já no desjejum, a Starbucks vai investir R$ 100 milhões na abertura de 50 cafeterias.