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Revista Negocios – Isso mesmo! O café já não é apenas o tradicional de conhecimento de todos. Existem griffs que o diferenciam no mercado em qualidade e, principalmente, em preço. E se os benefícios já são reconhecidos pela medicina, que tal tomar um café rastreado, ou melhor, produzido dentro do conceito de café orgânico? A Saquarema Coffee, empresa do casal Ricardo de Aguiar Resende e Gisele Gomes Rezende, da região de Perdizes, Alto Paranaíba, em Minas Gerais, colocou no mercado, há um ano e meio, a marca Café Orgânico, produzido e embalado dentro dos mais rigorosos padrões internacionais, com reconhecimento da Certificadora Orgânica BCS – Öko Garantie, da Alemanha, e rastreado pela BSCA – Brazil Specialty Coffee Association. Os frutos são produzidos nas fazendas Saquarema e Nossa Senhora de Fátima, nas regiões do Cerrado e Sul de Minas.
Para Gisele Gomes, os benefícios de se tomar um café orgânico vão além dos atributos medicinais apresentados pelo Incor. “Este é um café com sabor, aroma, corpo e doçura, totalmente diferente dos demais. É um café puro, rastreado e embalado dentro de rígidos processos de qualidade”, ressalta a empresária. Um conceito que é obedecido, inclusive, na colheita, pois os grãos colhidos no lado nascente são separados daqueles colhidos no lado poente da lavoura. “Esta classificação garante maior qualidade do café, principalmente no teor de doçura do grão”, diz.
Cerca de 20% da produção é industrializada e, o restante, comercializado em parceria com o Café Bom Dia, que também mantém marca de produto orgânico no mercado. O café Saquarema é o primeiro orgânico especial do Cerrado, da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas. A proposta do café orgânico é de um produto livre de agrotóxicos, com mais qualidade, principalmente no aroma e no paladar. Então, se já é bom tomar um cafezinho, que tal experimentar a qualidade de um orgânico? “Temos que nos conscientizar de tomar bons cafés aqui no Brasil, e não apenas produzi-los”, comenta a empresária.
São 700 mil pés de café e mais os negócios complementares, como o confinamento de bois e uma granja de suínos, isso para a produção de adubo orgânico. A conversão da lavoura convencional para a de café orgânico foi feita há cinco anos e os resultados, segundo Gisele Gomes, já são satisfatórios. O mercado de orgânicos no Brasil tem crescido algo em torno de 20% ao ano, tendo os grandes centros e capitais como os principais consumidores.
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