Conselho Nacional do Café, Banco Mundial, Neumann Group e Grupo Capital, do Reino Unido, foram escolhidos para os trabalhos nos primeiros dois anos
Com o objetivo de promover a troca de experiências sobre diferentes mecanismos utilizados pelos países produtores, a fim de gerar sustentação dos preços praticados internamente, e seus sistemas de gestão de riscos, a Organização Internacional do Café (OIC) instituiu, em seu último Acordo Internacional, o Fórum Permanente de Financiamento ao Setor Cafeeiro.
Na 108ª Sessão do Conselho Internacional da Organização, ocorrida na semana passada, foi realizada a segunda edição do Fórum, que contou com uma brilhante apresentação do diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Dcaf/Mapa), Edilson Alcântara. Com efeito, notamos que a maioria dos países produtores tem pouco acesso a financiamentos e a gestão de riscos.
A nossa percepção é que, a partir do momento em que esses mecanismos se desenvolvam mais entre os produtores dos países em desenvolvimento, poderemos ter um melhor escoamento da oferta global e preços menos voláteis e mais consistentes para todos.
Um exemplo dessa situação é o que ocorre atualmente no mercado. Apesar dos estoques globais (nas nações produtoras e compradoras) serem um dos menores da história, bastou o estoque nos países importadores aumentar ligeiramente para proporcionar um arrefecimento nos preços.
Com o objetivo de trazer mais expertos no assunto e apresentar experiências concretas de utilização das mais diversas ferramentas de mercado, o Comitê Permanente do Fórum de Financiamento decidiu nomear quatro instituições, a cada dois anos, para propor temas e palestrantes. Assim, neste primeiro momento, foram convidados a integrar este grupo o Banco Mundial, o Neumann Group, o Grupo Capital, do Reino Unido, e o Conselho Nacional do Café do Brasil.
É válido salientar que a escolha do CNC demonstra o reconhecimento dos membros da Organização Internacional do Café em relação à nossa participação ativa e constante na entidade.
CERTIFICAÇÃO
O Conselho da OIC, ao longo de sua 108ª sessão, aprovou, ainda, a realização, na próxima rodada de reuniões, agendada para setembro, de um seminário para tratar dos impactos dos processos de certificação na cadeia café. Definiu-se que os países membros poderão indicar especialistas para fazer apresentações e que Brasil, Suíça, Estados Unidos e Colômbia irão compor o grupo que cuidará dos termos de referência do Seminário.
O representante brasileiro na Sessão, Marcos Vinicius Pinta Gama, embaixador do País em Londres, solicitou que as abordagens mostrem os impactos positivos, mas também os possíveis efeitos negativos oriundos dos processos de certificação. O Conselho Nacional do Café deverá discutir este assunto em sua próxima reunião, a fim de indicar expertos brasileiros para participarem do Seminário.
— Conselho Nacional do Café, Banco Mundial, Neumann Group e Grupo Capital, do Reino Unido, foram escolhidos para os trabalhos nos primeiros dois anos.
Com o objetivo de promover a troca de experiências sobre diferentes mecanismos utilizados pelos países produtores, a fim de gerar sustentação dos preços praticados internamente, e seus sistemas de gestão de riscos, a Organização Internacional do Café (OIC) instituiu, em seu último Acordo Internacional, o Fórum Permanente de Financiamento ao Setor Cafeeiro.
Na 108ª Sessão do Conselho Internacional da Organização, ocorrida na semana passada, foi realizada a segunda edição do Fórum, que contou com uma brilhante apresentação do diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Dcaf/Mapa), Edilson Alcântara. Com efeito, notamos que a maioria dos países produtores tem pouco acesso a financiamentos e a gestão de riscos.
A nossa percepção é que, a partir do momento em que esses mecanismos se desenvolvam mais entre os produtores dos países em desenvolvimento, poderemos ter um melhor escoamento da oferta global e preços menos voláteis e mais consistentes para todos.
Um exemplo dessa situação é o que ocorre atualmente no mercado. Apesar dos estoques globais (nas nações produtoras e compradoras) serem um dos menores da história, bastou o estoque nos países importadores aumentar ligeiramente para proporcionar um arrefecimento nos preços.
Com o objetivo de trazer mais expertos no assunto e apresentar experiências concretas de utilização das mais diversas ferramentas de mercado, o Comitê Permanente do Fórum de Financiamento decidiu nomear quatro instituições, a cada dois anos, para propor temas e palestrantes. Assim, neste primeiro momento, foram convidados a integrar este grupo o Banco Mundial, o Neumann Group, o Grupo Capital, do Reino Unido, e o Conselho Nacional do Café do Brasil.
É válido salientar que a escolha do CNC demonstra o reconhecimento dos membros da Organização Internacional do Café em relação à nossa participação ativa e constante na entidade.
CERTIFICAÇÃO
O Conselho da OIC, ao longo de sua 108ª sessão, aprovou, ainda, a realização, na próxima rodada de reuniões, agendada para setembro, de um seminário para tratar dos impactos dos processos de certificação na cadeia café. Definiu-se que os países membros poderão indicar especialistas para fazer apresentações e que Brasil, Suíça, Estados Unidos e Colômbia irão compor o grupo que cuidará dos termos de referência do Seminário.
O representante brasileiro na Sessão, Marcos Vinicius Pinta Gama, embaixador do País em Londres, solicitou que as abordagens mostrem os impactos positivos, mas também os possíveis efeitos negativos oriundos dos processos de certificação. O Conselho Nacional do Café deverá discutir este assunto em sua próxima reunião, a fim de indicar expertos brasileiros para participarem do Seminário.