OIC estima que a produção do Brasil em 2019 será de 58,5 milhões de sacas

11/01/2019 O relatório estima a produção global em 167,47 milhões de sacas, o que excede as expectativas do consumo mundial de café, em 165,18 milhões de sacas. No entanto, em 2,29 milhões de sacas, o superávit para 2018/19 está projetado para ser um milhão de sacas a menos que em 2017/18, dado o maior crescimento da demanda.

A OIC afirma que esse excesso de oferta continua pressionando os preços, que deverão continuar nos próximos meses.

Depois de uma queda de 1,5% para 109,59 centavos de dólar por libra-peso em novembro de 2018, a média mensal do indicador de preço composto da OIC caiu drasticamente para 100,61 centavos de dólar por libra em dezembro de 2018.

Os preços para todos os indicadores do grupo caíram em dezembro de 2018, com as maiores quedas para os Naturais Brasileiros e Suaves Colombianos, que caíram 9,9% para 102,10 centavos de dólar por libra e 8,2% para 127,86 centavos de dólar por libra, respectivamente.
Outros Suaves diminuíram 7,3 por cento, para 127,10 centavos de dólar por libra-peso, reduzindo o diferencial com Suaves Colombianos para apenas 0,76 centavos de dólar por libra em dezembro de 2018. O Robusta caiu 7,1 por cento, para 77,57 centavos de dólar por libra-peso.

A produção brasileira de café é estimada em 61,7 milhões de sacas em 2018/19. A OIC afirma que o Brasil continuará sendo o maior produtor mundial de café no ano cafeeiro de 2019/20, com uma produção estimada em 58,5 milhões de sacas.

A produção do Vietnã está estimada em queda de 3,4%, para 29,5 milhões de sacas em 2018/19, já que o menor nível de insumos e o mau tempo prejudicaram a produção.

A produção da Colômbia é estimada em 14,2 milhões de sacas no ano cafeeiro de 2018/19, após uma colheita de 13,82 milhões de sacas em 2017/18. A produção da Indonésia é estimada em 10,2 milhões de sacas, 5,6% menos que em 2017/18.

A produção da Etiópia em 2018/19 é estimada em 7,5 milhões, um aumento de 0,6% em relação a 2017/18. A OIC afirma que a Etiópia cresceu de forma constante desde 2012/13.
A produção em Honduras este ano é estimada em 1,5 por cento mais baixa, com 7,45 milhões de sacas. Este declínio segue quatro estações consecutivas de crescimento. A OIC atribui o declínio ao aumento dos custos, particularmente a mão de obra, e um ambiente de preços baixos.

Chuvas e inundações excessivas impactaram a safra de 2018/19 da Índia, que é estimada em 10,5%, para 5,2 milhões de sacas.

As exportações mundiais de café alcançaram 9,88 milhões de sacas em novembro de 2018, ante 9,35 milhões em novembro de 2017, um aumento de 5,7%.

Fonte: Global Coffee Report – tradução da Agnocafé