fonte: Cepea

OIC diz que coronavírus traz grave risco para consumo mundial de café

O alerta parte do relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC), entidade sediada em Londres.

O consumo global de café em 2019/20 é visto pela OIC em 169,337 milhões de sacas, com crescimento anual de 0,7% (168,099 milhões de sacas em 2018/19).



De acordo com a OIC, a produção global de café no ano-safra 2019/20 (outubro-setembro) deve totalizar 168,861 milhões de sacas, queda de 0,8% na comparação com 2018/19 (170,223 milhões de sacas), disse a OIC.



A produção mundial de café arábica está estimada em 96,365 milhões de sacas em 2019/20 (-3,9%). Por outro lado, a safra de robusta deve aumentar 3,7%, totalizando 72,496 milhões de sacas.

Se todos esses números forem confirmados, o mercado global de café terá um déficit entre a oferta e a demanda na ordem de 476 mil sacas em 2019/20, após um superávit de 2,124 milhões de sacas observado em 2018/19. A OIC destacou que o crescimento do consumo em 2019/20 será puxado por “um notável aumento na demanda na Europa e na América do Norte”.

Apesar do déficit entre a oferta a demanda estimado para a temporada em curso, a OIC fez o alerta dos riscos para o consumo da bebida com a epidemia de coronavírus.



Na semana, na Bolsa de Nova York para o café arábica, o contrato maio chegou a superar a linha de US$ 1,20 a libra-peso, subindo diante de correção técnica e sentimento de escassez de oferta de cafés arábica de países em entressafra, como Brasil, Colômbia e América Central. Mas, na quarta-feira (04) e na quinta-feira (05), as cotações despencaram e NY fechou para maio a US$ 1,11 a libra-peso.



Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, o recente rally de alta para o café arábica em NY foi construído por fatores técnicos e inflado por uma forte atuação de fundos. “E, lógico, isso abria espaço para ajustes e realizações de lucro, que explicam o atual tombo do preço do café na bolsa norte-americana.”



Fonte: Agência SAFRAS (Por Lessandro Carvalho)/CCCMG

Mais Notícias

Deixe um comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

OIC diz que coronavírus traz grave risco para consumo mundial de café

“A epidemia do novo coronavírus (Covid-19) representa um grave risco para o consumo global de café.”.

Por: Por Lessandro Carvalho -6 de março de 202096

Porto Alegre, 06 de março de 2020 – O alerta parte do relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC), entidade sediada em Londres. o consumo global de café em 2019/20 é visto pela OIC em 169,337 milhões de sacas, com crescimento anual de 0,7% (168,099 milhões de sacas em 2018/19).

De acordo com a OIC, a produção global de café no ano-safra 2019/20 (outubro-setembro) deve totalizar 168,861 milhões de sacas, queda de 0,8% na comparação com 2018/19 (170,223 milhões de sacas), disse a OIC.

A produção mundial de café arábica está estimada em 96,365 milhões de sacas em 2019/20 (-3,9%). Por outro lado, a safra de robusta deve aumentar 3,7%, totalizando 72,496 milhões de sacas.

Se todos esses números forem confirmados, o mercado global de café terá um déficit entre a oferta e a demanda na ordem de 476 mil sacas em 2019/20, após um superávit de 2,124 milhões de sacas observado em 2018/19. A OIC destacou que o crescimento do consumo em 2019/20 será puxado por “um notável aumento na demanda na Europa e na América do Norte”.

Apesar do déficit entre a oferta a demanda estimado para a temporada em curso, a OIC fez o alerta dos riscos para o consumo da bebida com a epidemia de coronavírus.

Na semana, na Bolsa de Nova York para o café arábica, o contrato maio chegou a superar a linha de US$ 1,20 a libra-peso, subindo diante de correção técnica e sentimento de escassez de oferta de cafés arábica de países em entressafra, como Brasil, Colômbia e América Central. Mas, na quarta-feira (04) e na quinta-feira (05), as cotações despencaram e NY fechou para maio a US$ 1,11 a libra-peso.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach, o recente rally de alta para o café arábica em NY foi construído por fatores técnicos e inflado por uma forte atuação de fundos. “E, lógico, isso abria espaço para ajustes e realizações de lucro, que explicam o atual tombo do preço do café na bolsa norte-americana.”

Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Mais Notícias

Deixe um comentário

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.