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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 258,00 |
R$ 248,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 258,00 |
R$ 248,00 |
Setembro/2007 |
114,25 |
-0,60 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 253,00 |
R$ 243,00 |
Dezembro/2007 |
118,35 |
-0,50 |
Cerrado |
R$ 263,00 |
R$ 253,00 |
Março/2008 |
122,10 |
-0,45 |
Bahiano |
R$ 253,00 |
R$ 243,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 230,00 |
R$ 225,00 |
Setembro/2007 |
141,80 |
-0,70 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 234,00 |
R$ 230,00 |
Dezembro/2007 |
145,90 |
-0,75 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,0340 |
Março/2008 |
147,90 |
-0,90 |
O mercado cafeeiro encerrou as operações em queda, marcado pelas rolagens de posições, N.Y. finalizou o dia com -0,60 pontos na posição setembro. Mercado interno com boa procura e preços firmes. O dólar fechou com alta de 0,25%, a R$ 2,034, o fato de o banco central dos EUA Reserve não ter agido hoje, reduzindo a taxa básica de juros do país, como chegou a ser especulado mais cedo, decepcionou investidores em Nova York e contaminou o mercado de câmbio no Brasil, fez o dólar registrar alta em relação ao real. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza amanhã (22/08), mais um leilão de café dos estoques oficiais. O Departamento de Café (Dcaf/Mapa) vai ofertar 40 mil sacas do produto. O café a ser leiloado pertence ao Funcafé. A arrecadação do leilão será revertida para o fundo, que desenvolve ações de apoio à cadeia produtiva da cafeicultura. De acordo com o diretor do Decf/Mapa, Lucas Tadeu Ferreira, o produto está depositado em quatro armazéns no Paraná: Nova Esperança, Rolândia II, Paranavaí e Mandaguaçu. O Brasil produz entre 1 milhão e 1,2 milhão de sacas de cafés especiais por ano, de acordo com o presidente da BSCA (Associação Brasileira de Cafés Especiais), Marcelo Weyland Barbosa Vieira. “Praticamente todas as regiões cafeeiras do país produzem grãos especiais, como Sul, Cerrado e Zona da Mata de Minas Gerais, Serra do Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Paraná. O que o mercado gosta é de variedade de oferta, da diversidade de produtos. E, para isso, há necessidade de produção de café especial em diversas regiões, não havendo um destaque específico. O Sul de Minas produz mais porque é a maior área cafeeira do Brasil”, explicou. Uma das vantagens nesse tipo de produção é o preço pago pelos grãos diferenciados. “Existem cafés muito especiais, de excelente qualidade, que obtêm prêmios mais altos. Porém, a média de prêmio pago por uma saca de café especial certificado é de US$ 20 a US$ 30 sobre a cotação do café normal”, informou o presidente da BSCA. Apesar de se notar um aumento na procura por cafés diferenciados no mercado internacional, o presidente da BSCA explicou que a produção e o consumo de cafés especiais não deve passar por uma expansão substancial. “Esse é um mercado que cresce, mas nunca passará a responder por um grande volume. O topo do mercado, no que se refere a qualquer produto alimentar, representa um percentual pequeno. Calculamos que, atualmente, os cafés especiais respondem por uma fatia de 5% a 6% no mercado mundial”. No Brasil, conforme já relatado, é menor do que 0,5%. “Já em termos de produção, a representatividade varia de 3% a 5% do volume total brasileiro, dependendo do tamanho da safra colhida”, concluiu Vieira. A Association for Science and Information on Coffee (ASIC) escolheu o Brasil para sediar a conferência mais importante da cadeia produtiva do café em nível mundial, a 22nd International Conference on Coffee Science (ASIC 2008). O evento está programado para ocorrer de 14 a 19 de setembro de 2008, no The Royal Palm Plaza Hotel, em Campinas (SP). A entidade atribui sua opção pelo Brasil ao fato de o País ser o maior produtor e exportador e segundo maior mercado consumidor de café do mundo. O presidente da comissão organizadora da ASIC 2008, Dr. Aldir Alves Teixeira, espera a participação de mais de 400 pessoas de todas as regiões brasileiras e representantes de mais de 35 países produtores e consumidores de café. São profissionais ligados a todas as etapas da cadeia produtiva do café, da planta à xícara, além dos cafeicultores, técnicos ligados à produção, industrialização e consumo de café. Assim, “o evento será excelente oportunidade para troca de experiências e know-how, além de acessos às mais recentes novidades em pesquisas científicas para aplicação prática no campo e conseqüente melhora da qualidade do café”, informa Dr. Aldir. Na ASIC 2008, além da apresentação e discussão a respeito dos trabalhos científicos que trazem a público as novidades da cadeia produtiva do café, também serão abordados dois temas centrais: “Café e Saúde” e “Tendências do Consumo e a Ciência do Café”. Página Rural
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