MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 250,00 |
R$ 240,00 |
Dezembro/2005 |
96,80 |
-1,20 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 240,00 |
R$ 230,00 |
Março/2006 |
100,30 |
-1,70 |
Cerrado |
R$ 255,00 |
R$ 245,00 |
Maio/2006 |
102,40 |
-1,60 |
Bahiano |
R$ 240,00 |
R$ 230,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 185,00 |
R$ 180,00 |
Dezembro/2005 |
124,90 |
-3,60 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 200,00 |
R$ 195,00 |
Março/2006 |
128,20 |
-4,20 |
Dólar Comercial: |
R$ 2,2290 |
Maio /2006 |
130,25 |
-3,75 |
O mercado cafeeiro encerrou a semana de forma negativa. N.Y. iniciou os trabalhos em alta, mas perdeu os ganhos diante da pressão ocasionada pelas vendas de empresas comerciais e de fundos, na mínima do dia, a posição dezembro registrou -1,90 pontos, finalizando as operações com -1,20 e acumulou durante a semana uma expressiva queda de 1.015 pontos na mesma posição. No interno, as negociações seguem em ritmo lento, com volume reduzido de negócios. O relatório de traders desta sexta-feira apresentou que o posicionamento referente ao dia 15 de novembro, os fundos e especuladores reduziram seu saldo comprado para 8.978 lotes, ante 11.407 lotes na semana anterior. O dólar encerrou o dia com alta de 1,78%, impulsionado pelo ajuste de posição das tesourarias, após o Banco Central realizar duas operações no mercado de câmbio. A instituição que retomou o leilão de “swap cambial reverso” e vendeu 8.400 contratos, o equivalente a cerca de US$ 400 milhões. Neste caso, o BC oferece aos investidores contratos com remuneração atrelada aos juros (Selic) em troca (“swap”) da variação do câmbio em um determinado período. Os contratos são chamados de “reversos” porque em condições normais é o BC quem paga a variação do câmbio e recebe uma taxa de juros. O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Maurício Miarelli, disse que a safra 2006/07, cuja colheita ocorre a partir de abril de 2006, deverá ser boa, “maior do que a atual, de 33,3 milhões de sacas, mas inferior ao recorde da safra de 2002, que foi de cerca de 48 milhões de sacas”. Segundo Miarelli, um dos principais motivos que levam a produção a não superar o recorde de 2002, é o clima, que não é tão favorável como naquela época. Além disso, os preços do produto só começaram a melhorar significativamente a partir do final do ano passado, o que impediu os investimentos nas lavouras. Quanto à perspectiva de preço ao produtor em 2006, o presidente do CNC prevê ” melhoria, ou pelo menos manutenção do níveis atuais”. Miarelli pondera que o setor está preocupado com o câmbio. “A rentabilidade que poderia vir com a alta dos preços do café foi tirada pelo câmbio. O produtor investiu na compra de insumos com real desvalorizado em relação ao dólar e na hora de comercializar vendeu com o dólar em baixa”.
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