O Franccino do Fran’s: receitas com misturas de café
A segunda estação das delícias doces foi o Nata do Cerrado, na 106 Sul. Há um mês no endereço, o aconchegante espaço ocupou o lugar da antiga sorveteria Sorbê e chamou a atenção pela inovação, apostando num cardápio temático e exótico. São sorvetes, milkshakes e cafés artesanais preparados a partir de frutas e produtos como baru (uma espécie de castanha do cerrado), jatobá, araticum, aipim, açaí, banana caramelada, tapioca e queijo coalho com mel. Como se vê, a imaginação na casa não tem limite. E o sabor também não. “São sorvetes e cafés preparados com frutas do cerrado. A nossa proposta é mostrar o quanto nossa região, assim como a mata atlântica, tem uma grande biodiversidade”, avisa o proprietário, Artur Barnabé. “Queremos fugir um pouco desse formato de fast food e dos sorvetes napolitanos apresentando alimentos saudáveis e com qualidade”, acrescenta.
Destaque, claro, para o carro-chefe da casa, que deu nome ao estabelecimento: o nata do cerrado (R$ 8). Com visual convidativo, a taça mistura sorvete de baru, café expresso, chantili e calda de chocolate. “É um preparado à base de nata, sem nenhum tipo de gordura e bastante rico em calorias”, avisa a gerente, Karina Santos. “O visual impressiona, é bem incrementado e o baru dá um sabor especial ao milkshake”, salienta a professora de inglês Amanda Carvalho. Outros atrativos do cardápio bastante apreciados pelo trio são os frappés (R$ 7). A gerente Karina recomenda o de tapioca, misturado com calda de morango, e o de capim-santo (erva cidreira), com calda de chocolate. “Chamam a atenção os sorvetes com sabores diferentes, que a gente não encontra em nenhum lugar da cidade”, diz o funcionário público Yuri Faulstich. A casa tem mais de 150 tipos de sorvetes feitos à base de água, leite e os cremosos com frutas. Além do visual e do sabor, os preços são bastante convidativos: uma bola sai à R$ 3,50 e duas, a R$ 6.
Com mistura simples de sorvete e café expresso, o afogato (R$ 8) une o quente e o frio numa mesma taça. “Esse choque entre as duas temperaturas é bem legal, dá uma sensação diferente”, comenta a estudante Liana Lessa. “Mas tem que experimentar na hora, não pode deixar derreter, senão perde a graça”, ensina. Bastante singelo, mas não menos charmoso, o café de cravo e canela (R$ 3,80) conquista o paladar com um toque especial de doce de leite. Outro atrativo é o colegial, taça que soma o sorvete da preferência do cliente – à base de água ou leite – com calda de morango ou chocolate, mais chantili, castanha-de-caju e cereja. A turma do Teste Brasília experimentou o de jabuticaba, à base de água. “O legal é que é um sorvete sem ter gosto de sorvete, parece um frozen de picolé”, compara Liana.
À moda paulistana
No Fran’s café, terceira parada do Teste Brasília, a tradição e a simpatia se misturam com a variedade de um dos mais charmosos cafés da capital. É uma franquia de uma rede paulista criada há mais de 30 anos, instalada dentro da Fnac, no ParkShopping. “O bom atendimento é a nossa especialidade”, garante a proprietária, Luciana Ribeiro.
No Fran’s, os cafés e as bebidas geladas são atrativos à parte, embutidos num sofisticado cardápio que prima pela diversidade. Refrescantes, os smoothies (R$ 8,80) de creme (sorvete de creme, abacaxi, raspas de laranja), morango (maçã, sorvete de morango e suco de laranja) e leite condensado (limão, leite, leite condensado e abacaxi) fizeram a festa dos convidados. “É a perfeição!”, empolga-se Amanda, referindo-se ao smoothie red, de morango. “A gente sente as frutinhas na boca”. Os milkshakes (R$ 11,80) também despertaram o paladar dos convidados que saborearam o de café (café expresso, sorvete de creme e cobertura de caramelo), o moca (café expresso, sorvete de chocolate e cobertura de chocolate), o de cookies (sorvete de creme com cookies) e o tradicional (morango, chocolate ou creme). “Os milkshakes são perfeitos, bem concentrados e leves”, comenta Yuri, que também aprovou os franccinos (R$ 7,20) de moca (café gelado, leite, chocolate, gelo e chantili) e café (café gelado, leite, gelo e chantili). “Não tão doces nem tão amargos. Dá para sentir direitinho o sabor do café”, completa Yuri.