Acredita-se que o café chegou na América do Norte em 1607 quando o Capitão John Smith ajudou fundar a colônia de Virginia. Em 1668 o café substituiu a cerveja na cidade de New York como bebida favorita no café da manha. Havia cafeterias nas cidades de New York, Baltimore, Boston, Philadelphia e outras, porém não eram genuínas como as da Europa e sim parecidas como botequim ou tabernas que ofereciam quartos para dormir a viajantes e vendedores, além de café eram vendidas bebidas como chocolate, cerveja, vinhos e outras. Uma das mais famosas cafeterias da época pode-se citar a Green Dragon em Boston, que no princípio era popular entre os oficiais ingleses mas tornou-se com o tempo um reduto para reuniões de revolucionários como Jonh Adams, Paul Revere e outros que conspiravam contra a Inglaterra.
O chá permaneceu como bebida favorita na América do Norte até 1773, quando o povo de Boston ficou revoltado contra as altas taxas impostas pelo Rei George ao comércio do chá. Eles atacaram um navio com um carregamento de chá no porto e arremessaram toda a carga no mar. Este evento ficou conhecido como “A festa do chá em Boston” e após este episódio as pessoas em Boston e toda a América trocaram o chá pelo café como uma manifestação de patriotismo. | A Revolta do Chá |
Foram os Holandeses, entretanto, que através de contrabando do porto árabe Mocha tornaram-se os primeiros a transportar e cultivar o café comercialmente em 1690. Eles começaram o comércio de café na Índia Oriental levando o café ao Ceilão (Atualmente Sri Lanka) e em sua colônia na ilha de Java e como resultado Amsterdam tornou-se um centro comercial de café.
O café foi aos poucos se tornando uma planta preciosa, prova disso que em 1714 o prefeito de Amsterdã enviou como presente uma muda de café ao Rei Luiz XIV da França que de imediato confiou aos botânicos o plantio no Jardim Botânico Royal. Esta planta do Jardim Botânico Royal foi protagonista de uma passagem interessante na história: consta que um jovem oficial da marinha francesa de nome Gabriel Mathieu de Clieu estava em Paris pronto para embarcar rumo a Martinica, então colônia francesa no Caribe. Imaginando Martinica como a ilha de Java que continha enormes plantações de café, requisitou ao Jardim Botânico uma muda da planta do Rei, mas foi negado. | Rei Luiz XIV |
Determinado, de Clieu em uma noite de lua cheia arranjou uma maneira de invadir o Jardim Botânico e furtou a muda tão cobiçada. De Clieu navegou para Martinica mas, não sabia que seus problemas estavam apenas começando. Durante sua viagem De Clieu encontrou vários contra-tempos, um passageiro na tentativa de roubar a muda acabou por danificar alguns ramos, o navio foi atacado e quase capturado pelos piratas, foram assolados por uma violenta tempestade e por fim a água tornou-se escassa sendo a jovem planta mantida com a água racionada para o sustento do jovem oficial. Chegando na Martinica De Clieu plantou a muda que resultou em aproximadamente 18 milhões de pés de café em 1777.
A França e Holanda como os Árabes no passado tentaram manter o monopólio do cultivo de café, mas em 1727 o Sargento-Mor Francisco de Melo Palheta introduz o café no Brasil a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.
O café é introduzido nas américas
Acredita-se que o café chegou na América do Norte em 1607 quando o Capitão John Smith ajudou fundar a colônia de Virginia. Em 1668 o café substituiu a cerveja na cidade de New York como bebida favorita no café da manha. Havia cafeterias nas cidades de New York, Baltimore, Boston, Philadelphia e outras, porém não eram genuínas como as da Europa e sim parecidas como botequim ou tabernas que ofereciam quartos para dormir a viajantes e vendedores, além de café eram vendidas bebidas como chocolate, cerveja, vinhos e outras. Uma das mais famosas cafeterias da época pode-se citar a Green Dragon em Boston, que no princípio era popular entre os oficiais ingleses mas tornou-se com o tempo um reduto para reuniões de revolucionários como Jonh Adams, Paul Revere e outros que conspiravam contra a Inglaterra.
O chá permaneceu como bebida favorita na América do Norte até 1773, quando o povo de Boston ficou revoltado contra as altas taxas impostas pelo Rei George ao comércio do chá. Eles atacaram um navio com um carregamento de chá no porto e arremessaram toda a carga no mar. Este evento ficou conhecido como “A festa do chá em Boston” e após este episódio as pessoas em Boston e toda a América trocaram o chá pelo café como uma manifestação de patriotismo. | A Revolta do Chá |
Foram os Holandeses, entretanto, que através de contrabando do porto árabe Mocha tornaram-se os primeiros a transportar e cultivar o café comercialmente em 1690. Eles começaram o comércio de café na Índia Oriental levando o café ao Ceilão (Atualmente Sri Lanka) e em sua colônia na ilha de Java e como resultado Amsterdam tornou-se um centro comercial de café.
O café foi aos poucos se tornando uma planta preciosa, prova disso que em 1714 o prefeito de Amsterdã enviou como presente uma muda de café ao Rei Luiz XIV da França que de imediato confiou aos botânicos o plantio no Jardim Botânico Royal. Esta planta do Jardim Botânico Royal foi protagonista de uma passagem interessante na história: consta que um jovem oficial da marinha francesa de nome Gabriel Mathieu de Clieu estava em Paris pronto para embarcar rumo a Martinica, então colônia francesa no Caribe. Imaginando Martinica como a ilha de Java que continha enormes plantações de café, requisitou ao Jardim Botânico uma muda da planta do Rei, mas foi negado. | Rei Luiz XIV |
Determinado, de Clieu em uma noite de lua cheia arranjou uma maneira de invadir o Jardim Botânico e furtou a muda tão cobiçada. De Clieu navegou para Martinica mas, não sabia que seus problemas estavam apenas começando. Durante sua viagem De Clieu encontrou vários contra-tempos, um passageiro na tentativa de roubar a muda acabou por danificar alguns ramos, o navio foi atacado e quase capturado pelos piratas, foram assolados por uma violenta tempestade e por fim a água tornou-se escassa sendo a jovem planta mantida com a água racionada para o sustento do jovem oficial. Chegando na Martinica De Clieu plantou a muda que resultou em aproximadamente 18 milhões de pés de café em 1777.
A França e Holanda como os Árabes no passado tentaram manter o monopólio do cultivo de café, mas em 1727 o Sargento-Mor Francisco de Melo Palheta introduz o café no Brasil a partir de sementes contrabandeadas da Guiana Francesa.