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MERCADO INTERNO |
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BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
Sul de Minas |
R$ 292,00 |
R$ 282,00 |
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Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
Mogiano |
R$ 292,00 |
R$ 282,00 |
Maio/2008 |
166,80 |
-0,70 |
Alta Paulista/Paranaense |
R$ 282,00 |
R$ 272,00 |
Julho/2008 |
169,05 |
-0,75 |
Cerrado |
R$ 297,00 |
R$ 287,00 |
Setembro/2008 |
171,00 |
-0,70 |
Bahiano |
R$ 282,00 |
R$ 272,00 |
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* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
Cons Inter.600def. Duro |
R$ 248,00 |
R$ 243,00 |
Março/2008 |
190,00 |
-1,90 |
Cons Inter. 8cob. Duro |
R$ 253,00 |
R$ 248,00 |
Maio/2008 |
194,00 |
-2,80 |
Dólar Comercial: |
R$ 1,6910 |
Setembro/2008 |
200,45 |
-2,05 |
N.Y. registrou grande volatilidade nas operações desta sexta-feira, a posição maio iniciou o dia em campo positivo atingindo na máxima + 4,10 pontos impulsionada por compras de fundos e coberturas de posições vendidas, porém realizações de lucros reverteram o quadro levando a mínima de -2,25 pts fechando com -0,70 pts, no acumulado da semana foram registrados +6,60 pts. No interno dia “travado” com a ausência de boa parte dos compradores.
Os fundos e pequenos especuladores reduziram ligeiramente o saldo líquido comprado no mercado de café na New York Board Of Trade (NYbot), segundo relatório de traders divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente ao dia 26 de fevereiro de 2008. No café, os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 55.989 para 54.826 lotes. Fundos e especuladores reduziram o saldo líquido comprado de 63.521 para 61.613 lotes. O mercado cambial brasileiro não resistiu ao aumento da aversão ao risco das aplicações observado no exterior e ajustou posições nos ativos financeiros, levando o dólar a fechar em alta pela primeira vez em nove sessões, quando alcançou queda de 4,85% no período. No fechamento de hoje, o dólar subiu 1,32%, a R$ 1,6910. Com o resultado o dólar comercial teve perdas apuradas de 3,87% no mês e 4,73% no ano. “Os fracos indicadores econômicos dos EUA divulgados (hoje) reforçaram o temor de recessão nos EUA em meio à pressão inflacionária e a crise no setor de crédito”, disse um operador. Por isso, o dólar bateu a mínima em 3 anos ante o iene pela manhã no mercado internacional de moedas, a 103,81 ienes, enquanto o euro renovou recorde ante o dólar durante a sessão no exterior, em US$ 1,5242. O fluxo cambial mais fraco e aparentemente negativo no mercado à vista, após uma semana de fortes ingressos financeiros, também favoreceu a correção da moeda, impulsionando sua alta, disse um operador. Com a correção das cotações à vista hoje, justamente dia de formação de ptax (taxa de câmbio de referência do BC), houve espaço para um ajuste dessa taxa, que será usada na segunda-feira (dia 3) para a liquidação do contrato de março do dólar na BM&F. A ptax de venda será informada pelo BC no início da noite. A exportação mundial de café diminuiu 9,4% em janeiro de 2008, em relação ao mesmo mês do ano anterior, conforme dados divulgados hoje pela Organização Internacional do Café (OIC). Foram embarcadas 7,46 milhões de sacas em janeiro, na comparação com 8,23 milhões de sacas no mesmo mês de 2007. A exportação mundial nos primeiros quarto meses do ano cafeeiro 2007/08 (outubro de 2007 a janeiro de 2008) totalizou 29,14 milhões de sacas, representando queda de 8,1%, em comparação com 31,71 milhões de sacas no período de outubro a dezembro de 2007. O embarque de arábica nos últimos 12 meses (de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008) apresenta leve queda de 0,53%, para 61,92 milhões de sacas, ante 62,25 milhões de sacas no período anterior. A exportação de robusta no período cresceu 3,73%, para 32,67 milhões de sacas, em comparação com 31,50 milhões de sacas. Opondo-se à comoditização que parece se manifestar em cada vez mais setores produtivos, a indústria brasileira de café comemora os resultados obtidos a partir de investimentos em marketing e principalmente na melhoria da qualidade de seus produtos. Depois de dois anos seguidos de queda nas vendas internas, em 2004 o consumo da bebida no país cresceu bem acima da média mundial, estimada em 1,5%. De novembro de 2003 a outubro do ano passado, 14,95 milhões de sacas de café foram consumidas no Brasil, resultado quase 9% acima do atingido no período anterior. Dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), com base nas informações de suas 490 empresas associadas, os balanços do setor trazem outra constatação animadora: pela primeira vez nos últimos vinte anos o consumo anual de café por habitante superou no Brasil a marca de 4 quilos.
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