MERCADO INTERNO | |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. | Sul de Minas | R$ 253,00 | R$ 243,00 | |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação | Mogiano | R$ 253,00 | R$ 243,00 | Dezembro/2005 | 98,00 | +1,45 | Alta Paulista/Paranaense | R$ 243,00 | R$ 233,00 | Março/2006 | 102,00 | +1,50 | Cerrado | R$ 258,00 | R$ 248,00 | Maio/2006 | 104,00 | +1,60 | Bahiano | R$ 243,00 | R$ 233,00 | | * Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação | Cons Inter.600def. Duro | R$ 185,00 | R$ 180,00 | Dezembro/2005 | 128,50 | +2,00 | Cons Inter. 8cob. Duro | R$ 200,00 | R$ 195,00 | Março/2006 | 132,40 | +2,55 | Dólar Comercial: | R$ 2,1900 | Maio/2006 | 134,00 | +2,00 |
Após iniciar os trabalhos em queda N.Y recuperou-se com compras de especuladores e encerrou o pregão desta quinta-feira registrando +1,45 pontos na posição dezembro. A sessão de hoje foi dominada pelas rolagens do dezembro para o março devido ao período de entrega do primeiro vencimento que começa amanhã. O mercado interno teve um dia de poucos negócios com vendedores retraídos. O dólar manteve o ritmo de queda retomado ontem e encerrou a quinta-feira com baixa de 0,64%, cotado a R$ 2,1900, o fato de o ministro Antonio Palocci (Fazenda) ter antecipado sua ida à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado repercutiu bem no mercado e reduziu as especulações sobre a possibilidade de ele deixar o governo no curto prazo. Com a menor tensão política, a atuação do Banco Central no câmbio realizada nesta tarde não chegou a pressionar a moeda norte-americana. O presidente da Abic, Guivan Bueno, informou que o ritmo de crescimento das vendas de café torrado e moído no mercado interno sugere que no ano 2010, o Brasil poderá tornar-se o maior consumidor mundial do produto, superando os Estados Unidos. Atualmente, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial do grão. Segundo Bueno, a média de crescimento do consumo de café no Brasil é de 5% a 6%, enquanto nos Estados Unidos o ritmo de crescimento é um pouco inferior à média mundial de 1,5% ao ano. Este ano, o consumo de café no Brasil está estimado em 15,8 milhões de sacas, considerando os resultados das 470 empresas filiadas à Abic, que representam perto de 76% do mercado nacional. Em 2010, o consumo poderá alcançar 21 milhões de sacas. Quanto ao mercado de exportação de torrado e moído, a indústria deve encerrar 2005 com faturamento de cerca de US$ 15 milhões, ante uma meta de US$ 10 milhões. Para o ano que vem, a expectativa é de aumento para US$ 20 milhões. O diretor-executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, diz que a exportação tem crescido tanto em volume como em valor agregado. Em 2004, o preço médio do quilo vendido ao exterior foi de US$ 3,14. Este ano, o valor deve alcançar cerca de US$ 3,97/kg. Em termos de volume, fora embarcadas em 2004 cerca de 54 mil sacas de café. Este ano, o total deve bater 68 mil sacas. Nathan considera que no ano que vem o crescimento em volume deve ficar em cerca de 20% a 25%, enquanto a receita pode subir de 5% a 10%. Os principais mercados do torrado e moído nacional estão nos Estados Unidos, União Européia e Japão. Recentemente, cresceu o interesse de importadores da Arábia Saudita e África do Sul, entre outros países.
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