Encerramos os trabalhos no mercado cafeeiro em campo positivo. N.Y. pressionada por realização de lucros por parte de fundos e especuladores finalizou o dia com – 0,70 pontos na posição dezembro, acumulando na semana + 4,80 pontos na mesma. O mercado interno teve uma semana com boa procura para cafés de melhor qualidade, porém vendedores seguem ausentes das negociações.
O relatório sobre o posicionamento de traders da Commodity Futures Trading, referente à semana encerrada no dia 11 de outubro, mostra que fundos e especuladores elevaram suas posições líquidas vendidas para 2.663 lotes, contra 2.036 na semana anterior.
Mesmo com a atuação do Banco Central no mercado câmbio, o dólar encerrou os trabalhos desta sexta-feira com 0,53% de queda, influenciado por um movimento de venda principalmente por parte de exportadores e após a divulgação dos dados norte-americanos sobre inflação, amenizando as preocupações de um aperto monetário maior nos Estados Unidos.
As exportações brasileiras até o dia 13 de outubro registraram alta de 6,06% em relação a setembro, totalizando 472.968 sacas. De acordo com informações do Cecafé, 461.322 sacas embarcadas referem-se a café arábica e 11.646 sacas a conillon. O porto de Santos foi responsável pela exportação de 414.192 sacas, Vitória remeteu 33.296 sacas ao exterior. O porto seco de Varginha exportou 3.440 sacas, Salvador remeteu 1.260 sacas ao exterior e o Rio de Janeiro registrou o embarque de 20.780 sacas ao exterior. Até o dia 13, o Cecafé registrou a emissão de 529.743 certificados de origem, dos quais, 495.201 são referentes a arábicas e 34.542 a conillon.