As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta na manhã desta quinta-feira (18), após queda registrada na sessão anterior. De acordo com analistas, o mercado ainda tem poucos negócios em decorrência dos feriados em Nova York, na segunda-feira e no Brasil, na terça-feira.
Por volta das 9h56, o contrato março/15 registrava 153,35 cents/lb com 55 pontos de alta, o maio/15 anotava 157,35 cents/lb com avanço de 40 pontos. O vencimento julho/15 tinha 160,15 cents/lb e o setembro/15 160,15 cents/lb, ambos com valorização de 45 pontos.
No pregão de ontem, os preços caíram e atingiram novamente o menor patamar em uma ano com importantes regiões produtoras recebendo chuvas nos últimos dias e com a combinação de fatores baixistas, como a liquidação de fundos, a queda do petróleo e a valorização do real ante o dólar.
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Veja como fechou o mercado na quarta-feira:
A Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica registrou preços ainda mais baixos nesta quarta-feira (18), estendendo as perdas da sessão anterior quando as cotações caíram mais de 700 pontos. A sessão foi volátil e os futuros oscilaram no início do dia nos dois territórios.
O contrato março/15 fechou o pregão com 152,80 cents/lb e queda de 285 pontos, o maio/15 anotou 156,95 cents/lb com recuo de 190 pontos, o vencimento julho/15 fechou a sessão com 159,70 cents/lb e 185 pontos negativos o setembro/15 registrou 162,30 cents/lb com baixa de 180 pontos.
De acordo com o analista do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, o mercado tem uma semana parada em decorrência dos feriados em Nova York, na segunda-feira e no Brasil, na terça-feira. No entanto, apesar de ainda ser Quarta-feira de cinzas por aqui, os operadores na bolsa norte-americana estavam atentos às informações sobre as lavouras do Brasil.
“Algumas regiões produtoras receberam chuvas em bom volume nos últimos dias e o mercado repercute isso, sabemos que essas precipitações não aumentam a quantidade de frutos, mas estancam novas perdas”, ressaltou Carvalhaes.
Ainda de acordo com analista, outra informação que pressionou o mercado foi a liquidação de fundos importantes. Agências internacionais apontam ainda que a valorização do dólar ante o real e as perdas em outros mercados, como o petróleo também contribuíram para a baixa desta quarta-feira.
Ontem, os futuros também registraram queda com previsão de que as chuvas no Sudeste permaneçam beneficiando os cafezais até meados de março. Com isso, o mercado atingiu mínimas de um ano, recuando 4,6%. Em momentos como esse, os operadores na Bolsa de Nova York ficam menos receosos com a possibilidade de quebra significativa nesta safra.
Mercado interno
O mercado interno teve um dia parado com a maior parte dos envolvidos retornando as praças de negociação depois do meio dia desta Quarta-feira de cinzas. Com isso, poucas localidades registraram alteração nos preços.
O tipo cereja descascado continua maior valor de negociação na cidade de Guaxupé-MG com R$ 548,00 a saca e queda de 4,36%. A única oscilação dentre as praças.
O tipo 4/5 teve maior valor também em Guaxupé-MG com saca cotada a R$ 536,00 e queda de 4,46%. Foi a localidade com maior variação no dia.
Para o tipo 6 duro, a cidade com maior valor de negociação foi Varginha-MG que tem saca cotada a R$ 505,00. A variação mais expressiva no dia foi em Marília-SP com quedade 8,00% e saca cotada a R$ 460,00.
Na sexta-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou valorização de 1,12% e está cotado a R$ 487,83 a saca de 60 kg.
Por: Jhonatas Simião