N.Y. iniciou a semana em queda

22 de outubro de 2007 | Sem comentários Análise de Mercado Mercado
Por: Mellão Martini









Infocafé de 22/10/07    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 248,00 R$ 238,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 248,00 R$ 238,00 Dezembro/2007 123,55 -1,45
Alta Paulista/Paranaense R$ 243,00 R$ 233,00 Março/2008 127,65 -1,30
Cerrado R$ 253,00 R$ 243,00 Maio/2008 129,90  0,00
Bahiano R$ 243,00 R$ 233,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 227,00 Dezembro/2007 152,50 -0,50
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 233,00 R$ 230,00 Março/2008 158,10 -1,05
Dólar Comercial: R$ 1,8180 Maio/2008 158,50 -0,50

  N.Y. iniciou a semana em queda, a posição dezembro variou entre a máxima de +0,60 pontos e mínima de -3,10 pts finalizando com -1,45 pts na mesma, compras de indústrias limitaram a queda. O registro de chuvas nas principais regiões cafeeiras do Brasil voltaram a pressionar negativamente as cotações. No interno dia “travado” com vendedores retraídos.

  O dólar desacelerou no período da tarde, acompanhando a melhora das bolsas de valores nos Estados Unidos. Informações divulgadas pela imprensa turca de que os grupos curdos que atuam no norte do Iraque irão pedir cessar-fogo também ajudaram na melhora do humor nas principais praças financeiras internacionais, após uma manhã tensa, em razão de preocupações com os efeitos de uma desaceleração da economia dos EUA sobre os resultados das empresas. A moeda norte-americana avançou 0,66% e fechou cotado a R$ 1,8180. A condição da economia norte-americana continuou causando desconfiança no exterior esta manhã, especialmente naqueles mercados que estavam fechados na sexta-feira, como Ásia e Europa. A aversão ao risco verificada mais cedo puxou o euro para novo recorde contra o dólar, mas que não foi sustentado.

  Durante esta segunda-feira e amanhã 23/10, a Comissão Julgadora do 6º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo estará reunida na sala de provas da Associação Comercial de Santos (ACS) para selecionar entre os 102 lotes inscritos os 5 melhores na categoria Café Natural e os 5 melhores na categoria Cereja Descascado. As sessões de provas serão realizadas, nos dois dias, das 9 às 17 horas. O júri é integrado por nove profissionais especializados em classificação e prova de café: Aluisio A. L. Barca (BM&F), Breno Teixeira (CPC-Sindicafé SP), Aristides Tabosa (ABIC), Clóvis Venâncio (BSCA), Emília Mori (Ital), Nilton Ribeiro (ACS), Sérgio Carvalhaes (CSC), Cândido José Ribeiro (Cecafé) e Mário Cesar Simão Filho (Cecafé).

  O concurso prossegue no próximo dia 29 com a etapa do leilão desses cafés finalistas, que já tem 10 torrefadoras inscritas. Os lances dados no pregão é que farão o ranking final dos vencedores. Os resultados do concurso e do leilão serão divulgados dia 8 de novembro, em cerimônia a ser realizada no Museu dos Cafés do Brasil, em Santos. Esses cafés integrarão a 5ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo – safra 2007/2008, e até o fim do ano estarão à disposição dos consumidores nas gôndolas dos supermercados e empórios, em embalagens sofisticadas e numeradas.

  As empresas de torrefação de café de pequeno porte tentam sobreviver no mercado, considerado concentrado por seis grandes grupos entre eles: Sara Lee, Café Santa Clara, Melitta- apostando no crescimento do consumo do gourmet. O diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, diz que o consumo da bebida com maior valor agregado aumenta 15% ao ano, bem acima que os 6% anuais verificados no café convencional. Historicamente, as pequenas empresas – estimadas em cerca 2 mil unidades distribuídas pelo Brasil – operam com ociosidade de 60% da capacidade instalada, enquanto os grandes grupos trabalham com quase 100%. Segundo ele, é por isso que as menores buscam se diferenciar com o gourmet. O segmento responde por 4% do consumo nacional, que deve chegar a 17,3 milhões de sacas em 2007, 8% mais que as 16,5 milhões em 2006 e quase a totalidade da produção vem das pequenas. De acordo com Herszkowicz, as micro e pequenas empresas compram equipamentos menores, embora com alta tecnologia, para a fabricação de café gourmet, com recursos do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame).











 




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