N.Y. inicia os trabalhos desta semana em queda

27 de novembro de 2007 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Mellão Martini









Infocafé de 26/11/07    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 247,00 R$ 237,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 247,00 R$ 237,00 Dezembro/2007 122,10 -1,35
Alta Paulista/Paranaense R$ 242,00 R$ 232,00 Março/2008 125,60 -1,00
Cerrado R$ 250,00 R$ 240,00 Maio/2008 128,10 -1,00
Bahiano R$ 242,00 R$ 232,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 225,00 R$ 222,00 Dezembro/2007 152,75 -0,30
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 228,00 R$ 225,00 Março/2008 158,50 -0,55
Dólar Comercial: R$ 1,8240 Maio/2008 160,80 -0,70

  N.Y. inicia os trabalhos desta semana em queda, pressionada por vendas de especuladores e origens, a posição março registrou variação entre máxima +0,20 e mínima de -1,10 pontos, finalizando o dia com -1,00 pontos. No interno baixa liquidez com negócios isolados sendo concluídos.

  Os fundos e pequenos especuladores reduziram o saldo líquido comprado no mercado de café na New York Board Of Trade (NYbot), segundo relatório de traders divulgado pela Commodity Futures Trading Commission (CFTC), referente ao dia 20 de novembro de 2007. No café, os fundos passaram de um saldo líquido comprado de 37.467 para 38.123 lotes. Fundos e especuladores elevaram o saldo líquido comprado de 38.844 para 40.779 lotes.

  O dólar fechou em alta de 1,11%, influenciado pela volatilidade em Wall Street e pelo índice Bovespa, que reflete incertezas com os efeitos dos problemas no setor de crédito sobre a economia norte-americana, a expectativa sobre eventual atuação do Tesouro Nacional comprando dólares em mercado para formação do fundo soberano continuou a dar fôlego à trajetória de correção dos preços, segundo os operadores. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o motivo da valorização da moeda norte-americana, que superou R$ 1,80 hoje, é bem identificável: a expectativa de que haverá novas perdas nos Estados Unidos por causa dos problemas no setor de crédito de risco (subprime) e o desmonte de operações de carregamento (“carry trade”) gerado pela deterioração da divisa dos EUA.

  A Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reúne nesta terça-feira (27/11), em Brasília, para debater os resultados do trabalho de avaliação das condições de rentabilidade, do perfil do endividamento e da capacidade de pagamento da cafeicultura em Minas Gerais. Os membros da Comissão farão ainda um balanço das ações de 2007 e um quadro de perspectivas para 2008, além de apresentar à Comissão Nacional de Endividamento da CNA as principais demandas da cafeicultura.

  Serão apresentados ainda a parceria com o Programa de Estudo dos Negócios dos Sistemas Agroindustriais da Universidade de São Paulo (Pensa/USP) para desenvolver o estudo “Organização dos Mercados de Insumos e Relações com a Agricultura” e o Projeto Campo Futuro, uma parceria entre a CNA, as Federações de Agricultura dos Estados e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), com apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea/USP) e da Universidade Federal de Lavras (Ufla) para capacitação de produtores na gestão de custos e riscos.

  A Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) espera fechar 2007 com um crescimento de 5,5% no consumo de café no Brasil. O diretor-executivo da entidade, Nathan Herszkowicz, estima que o brasileiro consumirá este ano 17,3 milhões de saca de café. Segundo ele, esse volume é maior que o consumo em todos os países produtores de café juntos, como Colômbia, Vietnã e Indonésia. “O Brasil é o grande líder do aumento do consumo mundial. Metade do crescimento mundial por ano sai do Brasil. Portanto, os esforços que nós estamos produzindo aqui são no sentido de manter esta taxa de crescimento que é recorde no mundo”, disse Herszkowicz.

  Segundo ele, a média mundial cresce 1,5% ao ano. “O Brasil é o segundo maior mercado consumidor de café do mundo. E isso é uma grande alavanca para todo o agronegócio”, disse o diretor da Abic. Para ele, o aumento do consumo de café no Brasil é resultado da melhora da qualidade do produto e pelo grande número de campanhas educativas.

  A Abic e o Ministério da Agricultura estão promovendo a exposição itinerante “Cafés do Brasil” para divulgar informações desde a lavoura até o consumo. A exposição já passou por 13 cidades brasileiras e foi inaugurada hoje pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, na sede do Ministério em Brasília. Os visitantes poderão conhecer, o preparo correto da bebida em vários equipamentos, desde o coador de pano caseiro a cafeteiras mais sofisticadas. O ministro destacou que o Brasil reassumiu a liderança no mercado mundial de café e se firma cada vez mais neste mercado. Ele estima que nos próximos anos o Brasil exportará entre 40% e 50% do que o mercado mundial consome.
 




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