N.Y. finalizou as operações nesta quarta-feira em baixa, a posição julho atingiu a mínima de -1,15 pontos fechando com -1,00 pts.
MERCADO INTERNO |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. |
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Sul de Minas | R$ 460,00 | R$ 450,00 |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação |
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Mogiano | R$ 460,00 | R$ 450,00 | Julho/2018 | 116,35 | -1,00 | |
Alta Paulista/Paranaense | R$ 450,00 | R$ 440,00 | Setembro/2018 | 118,60 | -0,90 | |
Cerrado | R$ 465,00 | R$ 455,00 | Dezembro/2018 | 122,10 | -0,95 | |
Bahiano | R$ 450,00 | R$ 440,00 | ||||
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação |
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Futuro 2019 – 6/7 15%cat | R$ 520,00 | R$ 510,00 | Setembro/2018 | 140,15 | +0,15 | |
Futuro 2020 – 6/7 15%cat | R$ 550,00 | R$ 540,00 | Dezembro/2018 | 143,60 | -0,40 | |
Dólar Comercial: | R$ 3,7140 |
O dólar comercial fechou em alta de 0,17%, cotado a R$ 3,7140. Nesta quarta, o Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) aumentou a taxa de juros pela segunda vez neste ano, para o intervalo entre 1,75% e 2% ao ano. A decisão já era esperada pelo mercado, mas o Fed indicou que vê outras duas altas ainda neste ano. Com juros maiores nos EUA, a tendência é que recursos atualmente aplicados em outros mercados, como o brasileiro, seja levados para a economia norte-americana, fazendo com que o dólar suba por aqui. O avanço da moeda foi contido, em parte, pela atuação do Banco Central, que fez três leilões de swaps cambiais tradicionais (equivalentes à venda futura de dólares) nesta sessão –um deles logo após o anúncio dos juros nos EUA. Na última quinta-feira (7), o BC anunciou que atuaria com mais intensidade no mercado nesta semana.
A produção de Coffea canephora (café robusta), nos últimos anos, tem sido bastante estimulada por governos e entidades representativas do setor em países da América Central que tradicionalmente produzem café arábica. É o caso, por exemplo, da Costa Rica, cujo governo recentemente, por meio do Ministério da Agricultura, está editando um decreto que permitirá a produção de robusta em regiões específicas do país, com base em zoneamento feito para essa espécie de café pelo Instituto do Café da Costa Rica (ICAFE). No contexto da produção do café robusta na América Central, a Costa Rica será o terceiro país da região a implementar o cultivo dessa espécie. Na Nicarágua o plantio começou antes, em 2013, com uma produção inicial de 67 mil sacas e, óbvio, em função da expansão do mercado global, os produtores têm previsão de conquistar e consolidar novos mercados a partir das próximas safras de robusta. Outro país que já produz o robusta despolpado nessa região, com esses mesmos objetivos, há mais tempo, é a Guatemala, cujo café já tem mercado cativo na Europa. Esse país também produz robusta natural e planeja aumentar a produção e exportação para novos mercados, para o vizinho México, que também importa esse tipo de grão do Brasil e do Vietnã, maior produtor mundial de robusta, para atender a indústria de solúvel mexicana. Em relação especificamente à Guatemala, a Associação Nacional do Café desse país (ANACAFE) espera expandir a produção para atingir uma meta de cerca de 160 mil sacas de 60 kg de robusta já na safra 2018-2019. Além disso, a Associação estima que o país poderá expandir o cultivo para uma área de 100 mil hectares com essa espécie. Com isso, dependendo do nível tecnológico a ser empregado no cultivo das lavouras, a Guatemala pretende produzir o equivalente entre 1 milhão a 2 milhões de sacas de 60 kg de robusta por ano. Esses dados e análises do cultivo e da produção do café robusta em três países da América Central (Costa Rica, Nicarágua e Guatemala) constam da revista NEGÓCIO CAFÉ (Ano 01 – Número 00 – Maio de 2018) editada com apoio da Agência de Inovação do Café – INOVACAFE/Universidade Federal de Lavras – UFLA, a qual está disponível na íntegra em https://bit.ly/2HLPvue no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café. Para matéria completa acessemhttps://bit.ly/2JLT8Ch . Fonte: Embrapa Café.
Com o tema “Nosso café, melhorado desde o pé”, o 44º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras será realizado no Centro de Convenções do Hotel Dan Inn, em Franca-SP, de 23 a 26 de outubro/18. O evento tem por objetivo principal promover e transferir novidades tecnológicas para o setor cafeeiro, por meio da apresentação de resultados de pesquisa e inovações da cafeicultura. A região cafeeira da Mogiana, em São Paulo e áreas vizinhas no Sul e Triângulo, em Minas, constituem importantes pólos cafeeiros, destacando-se pelo bom nível tecnológico nas lavouras e pela excelente qualidade dos cafés ali produzidos. A realização do Congresso nessa região faz, portanto, jus aos bons valores dessa cafeicultura. a programação do evento está prevista a apresentação de trabalhos de pesquisa, a serem recebidos dos Técnicos das diversas Instituições, os quais deverão ser elaborados na forma resumida, de acordo com as regras constantes do site do Congresso e remetidos por e-mail para trabalhos@fundacaoprocafe.com.br. Mais informações sobre como enviar trabalhos e participar do Congresso estão disponíveis no site www.fundacaoprocafe.com.br ou pelo telefone (35) 3214-1411.
Infocafé é um informativo diário, da Mellão Martini