A moeda norte-americana subiu 0,09%, vendida a R$ 5,1799.
Por aqui, os investidores também seguiram de olho nas discussões em torno da reforma tributária e nos desdobramentos dos trabalhos da CPI da Covid, fonte de diversos ruídos políticos. Na pauta econômica, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a Medida Provisória (MP) que viabiliza a privatização da Eletrobras, a maior empresa de energia elétrica da América Latina. O volume de serviços prestados no Brasil cresceu 1,2% em maio, na comparação com abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o setor voltou a superar o nível em que se encontrava antes da pandemia, ficando 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, refletindo a maior flexibilização das medidas restritivas que tinham sido adotadas em razão do agravamento do número de casos de Covid-19.
O Brasil bateu recorde de exportação de café na safra 2020/21, que terminou em junho, segundo balanço do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgado ontem (12). Na temporada foram embarcados 45,6 milhões de sacas de 60kg, 13,3% a mais do que na safra anterior e 10,1% a mais do que o recorde anterior, da safra 2018/19. A receita cambial em 2020/21 acumulou US$ 5,84 bilhões, 13,4% a mais do que em 2019/20. O presidente do Cecafé, Nicolas Rueda, afirmou em entrevista coletiva que o resultado “foi fantástico em termos de quantidade, de qualidade e de preços”. Os principais destinos do café brasileiro na safra foram Estados Unidos, com 8,337 milhões de sacas; Alemanha, com 7,948 milhões de sacas; e Bélgica, com 3,833 milhões de sacas. Os três países apresentaram crescimento em relação ao volume importado na safra anterior, de 5,8%, 16,2% e 40%, respectivamente. No mês de junho, foram exportados 3,01 milhões de sacas, 2,1% a menos do que em junho de 2020. A receita no mês foi de US$ 423,2 milhões, aumento anual de 17,0%. No acumulado entre janeiro e junho, o País exportou 20,87 milhões de sacas de café, um recorde para o período e aumento anual de 4,5%. A receita cambial no primeiro semestre subiu 7,0% na mesma comparação, para US$ 2,79 bilhões.