N.Y. fechou com alta e no interno, semana começa retraída

5 de novembro de 2007 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Mellão Martini









Infocafé de 05/11/07      








 









































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 240,00 R$ 230,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 240,00 R$ 230,00 Dezembro/2007 119,95 +1,05
Alta Paulista/Paranaense R$ 235,00 R$ 225,00 Março/2008 124,10 +1,05
Cerrado R$ 243,00 R$ 233,00 Maio/2008 126,65 +1,05
Bahiano R$ 235,00 R$ 225,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 223,00 R$ 220,00 Dezembro/2007 152,00 -1,60
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 226,00 R$ 223,00 Março/2008 157,50 -1,45
Dólar Comercial: R$ 1,7490 Maio/2008 159,90 -1,40


  Na última sexta-feira feriado no Brasil, N.Y. fechou com queda de -3,70 pontos na posição dezembro pressionada por vendas de fundos e, principalmente, por muitas ações de spread entre dezembro e março. De acordo com traders, o mercado caiu em reação à continuidade das chuvas no Brasil.
  Iniciamos a semana com valorização no mercado cafeeiro, N.Y. operou durante todo o dia em alta, máxima de +1,50 e mínima de +0,50 pontos na posição dezembro, finalizando com +1,05 pontos. O mercado foi impulsionado pelas vendas de fundos. No interno, a semana começa com vendedores retraídos e valores nominais.


  O dólar fechou praticamente inalterado, com alta de 0,09%, influenciado pela piora do humor no ambiente financeiro internacional. O fluxo positivo do setor comercial e a perspectiva continuidade de entradas de recursos no País amenizaram o impacto negativo, que perdeu ainda mais força próximo do fechamento, após o leilão de compra do Banco Central e com a diminuição das perdas nos índices acionários em Wall Street.


  A semana começou com os investidores reagindo a notícias desfavoráveis sobre o setor bancário norte-americano, que ofuscaram os números positivos sobre a economia dos Estados Unidos conhecidos na sexta-feira e hoje. OCitigroup anunciou que deverá registrar nova baixa contábil de até US$ 11 bilhões para refletir a perda de valor de seus ativos relacionados a hipotecas subprime (de maior risco). Pressionado pela desconfortável situação, o presidente do grupo, Charles Prince, renunciou ontem. Nesta manhã, o Citigroup revisou em baixa o balanço que havia anunciado no dia 15.


  O Ministério da Agricultura liberou mais R$ 112,3 milhões do Funcafé para operações de custeio, estocagem e aquisição de café da safra 2007/08. Os recursos foram rateados entre os bancos Cooperativo do Brasil S.A. (R$ 70 milhões), Santander Banespa S.A. ( R$ 35 milhões) e Itaú BBA S.A. (R$ 7,2 milhões). De abril até agora foram liberados mais de R$ 1,4 bilhão do Funcafé para financiamento de colheita (R$ 412,5 milhões), estocagem (R$ 460,3 milhões) e custeio (R$ 334,1 milhão). Outros R$ 215,3 milhões foram liberados para a operações de Financiamento para Aquisição de Café (FAC). Em 2007, o Funcafé dispõe de R$ 2,026 bilhões para liberar aos bancos para atendimento às linhas de custeio, colheita, estocagem e FAC. As informações são da assessoria de imprensa do Ministério.


  O Brasil embarcou de janeiro a outubro 22,967 milhões de sacas de café, um aumento de 6,6% em relação aos dez primeiros meses de 2006, segundo o CeCafé. As entregas do produto geraram uma receita de US$ 3,14 bilhões, 22% mais que os US$ 2,575 obtidos em igual período do ano passado. Segundo a instituição, o preço médio da saca de café exportada cresceu cerca de 26% em outubro último, em relação ao mesmo mês do ano passado – de US$ 120 para US$ 152. No acumulado do ano, o crescimento do preço médio da saca exportada foi de cerca de 15%. Nos últimos doze meses encerrados em outubro o volume embarcado totaliza 28,772 milhões de sacas de café, o equivalente a uma receita de US$ 3,86 bilhões.

  A Alemanha continua como principal mercado do café brasileiro, seguida por Estados Unidos e Itália. No acumulado de janeiro a outubro, o Brasil exportou 4.031.716 sacas de café para a Alemanha, o que representou crescimento de 6,2% em relação ao volume embarcado em igual período de 2006. Crescimento bem maior foi observado nas exportações para a Espanha, sétimo maior mercado do café brasileiro: 18,4%, com um volume embarcado de 694.146 sacas de janeiro a outubro. O Porto de Santos liderou os embarques no acumulado do ano, com 14.199.577 sacas de café exportadas no período – ou 70% do total. Segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC), a participação do Brasil no mercado mundial era de 29,7% no acumulado outubro de 2006 a setembro de 2007, em comparação com 28,9% no período outubro de 2005 a setembro de 2006.











 




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