NY encerrou com mercado neutro

5 de dezembro de 2007 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Mellão Martini









Infocafé de 04/12/07.    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 255,00 R$ 245,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 255,00 R$ 245,00 Março/2008 130,60 +0,65
Alta Paulista/Paranaense R$ 250,00 R$ 240,00 Maio/2008 133,10 +0,65
Cerrado R$ 258,00 R$ 248,00 Setembro/2008 137,85   0,00
Bahiano R$ 250,00 R$ 240,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 228,00 R$ 225,00 Março/2008 162,55 -0,05
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 232,00 R$ 228,00 Maio/2008 165,30  0,00
Dólar Comercial: R$ 1,8090 Setembro/2008 163,70 +1,20

  N.Y. operou entre a máxima de +1,15 e mínima de -0,10 pontos na posição março, finalizando com +0,65 pontos na mesma. No interno a melhora na cotação do dólar colaborou para a conclusão de alguns negócios, porém o volume ofertado segue restrito.

  No mercado cambial, o dólar encerrou os trabalhos cotado à R$ 1,8090, com elevação de 0,84%, após variar entre R$ 1,8080 na mínima e R$ 1,8300 na máxima, ao longo do dia. De acordo com operadores, o fato de muitos bancos estarem represando dólares tem ajudado a pressionar a alta nas cotações, uma vez que o período de fim de ano eleva a demanda por moedas, entre outros fatores, por causa das remessas de lucros e dividendos de multinacionais para suas matrizes no exterior. A falta de liquidez, contudo, não é característica exclusiva do mercado doméstico, com outras praças internacionais também sofrendo com um menor fluxo de dólares nos negócios em razão de temores de uma onda de aperto de crédito global. A continuidade do avanço das taxas interbancárias no mercado global era um sinal de que o aperto no crédito persiste. O Banco Central também contribuiu para enxugar o mercado ao comprar dólares em leilão no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,8275.

  De acordo com dados apurados e divulgados pela OIC (Organização Internacional do Café), as exportações brasileiras de café arábica totalizaram 2.255.545 sacas em outubro de 2007, o que resultou em uma queda de 2,38% em relação às 2.310.558 sacas embarcadas no mesmo mês de 2006, mas em uma alta de 31,57% na comparação com o volume enviado ao exterior em setembro deste ano (1.714.274 sacas). O total de café arábica exportado por todos os países produtores, no mês retrasado, foi de 4.038.767 sacas, o que implicou em um declínio de 15,45% frente ao 10º mês de 2006, quando 4.776.662 sacas foram embarcadas por todas as nações produtoras da variedade, porém em um aumento de 1,95% em relação a setembro deste ano (3.961.402 sacas).

O Brasil, respondendo por 55,85% das remessas totais de arábica em outubro, permanece na liderança absoluta entre os países exportadores. Apurando recuo de 13,61% em seus embarques de arábica no mês retrasado, ante outubro de 2006 (915.632 sacas), a Colômbia manteve a segunda posição no ranking das exportações mundiais da variedade, totalizando o envio de 790.964 sacas ao exterior. A Etiópia foi o terceiro maior exportador de arábica no 10º mês deste ano, remetendo 143.661 sacas a todos os destinos, volume 14,99% inferior às 168.998 sacas enviadas em outubro de 2006. O quarto e o quinto postos ficaram, respectivamente, com México e Papua Nova Guiné. O primeiro país remeteu 140.000 sacas de arábica ao exterior, registrando incremento de 20,63% frente às 116.053 sacas embarcadas em outubro do ano passado, ao passo que o segundo enviou 107.222 sacas de arábica a todos os destinos, apresentando significativa alta de 70,22% em relação ao 10º mês de 2006. Veja, na tabela abaixo, os números completos das exportações de café arábica, a todos os destinos, de maio a outubro de 2007, apurados pela OIC.











 




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