N.Y. encerrou as operações inalteradas

20 de dezembro de 2007 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Mellão Martini









Infocafé de 19/12/07    










 







































































MERCADO INTERNO
 
BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 265,00 R$ 255,00  
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 265,00 R$ 255,00 Março/2008 134,50 – 0,05
Alta Paulista/Paranaense R$ 255,00 R$ 245,00 Maio/2008 137,10   0,00
Cerrado R$ 270,00 R$ 260,00 Julho/2008 139,60 +1,05
Bahiano R$ 255,00 R$ 245,00  
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 235,00 R$ 230,00 Março/2008 166,20 -0,75
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 240,00 R$ 230,00 Maio/2008 169,00 -0,70
Dólar Comercial: R$ 1,8010 Setembro/2008 169,05 -0,50


  N.Y. encerrou as operações inalteradas, a posição março variou entre a máxima de +1,45 e mínima de -0,95 pontos, finalizando com -0,05 pontos. Mercado interno sem alteração.
  O dólar fechou em baixa nesta quarta-feira, -0,72%, nem mesmo o leilão de compra de dólares do Banco Central foi capaz de inverter o sinal. Sem indicadores macroeconômicos fortes, as notícias corporativas foram destaque no mercado de hoje. A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), anunciou investimentos de quase R$ 10 bilhões em Minas Gerais, fazendo com que os papéis da empresa subam 7,49%. Outras siderúrgicas, como a Gerdau, foram favorecidas pela alta da CSN e também apresentaram ganhos.


O último leilão de café do ano, realizado nesta quarta-feira 19/12, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), registrou a venda das 100 mil sacas ofertadas. A arrecadação chegou a R$ 19 milhões, que serão aplicados pelo Funcafé em financiamentos do agronegócio do café. Os preços de venda do produto oscilaram entre R$ 175,00 e R$ 190,50 a saca, e as aquisições foram feitas mediante a apresentação de carta de fiança bancária e pagamento à vista. Os cafés leiloados estavam depositados em armazéns nos municípios paranaenses de Maringá e Astorga. Desde janeiro, foram realizados 23 leilões e ofertadas um milhão e 150 mil sacas, com vendas de mais de um milhão e 106 mil sacas, o que correspondeu a uma arrecadação de R$ 220 milhões. O diretor do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e Agroenergia do Mapa, Lucas Tadeu Ferreira, afirmou que, no próximo ano, os leilões do Funcafé continuarão sendo realizados periodicamente, até que se esgote o saldo remanescente do estoque de café do governo, de 815 mil 594 sacas. Ele complementa que os estoques estão distribuídos nos armazéns do Paraná (329 mil e 15 sacas), Minas Gerais (379 mil 176 sacas), São Paulo (67 mil 573 sacas) e Espírito Santo (39 mil 830 sacas).

  Segundo um estudo preliminar realizado pelo Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola), no ano de 2007 as vendas de café verde certificado pela Rede de Agricultura Sustentável cresceram 47% em comparação ao ano anterior. A Europa foi o principal destino, com 60% dos embarques, seguida pelo Japão, Estados Unidos, Brasil (torrefadores locais) e Austrália. Um dos fatores que tem favorecido o aumento dos embarques de cafés certificados é o apoio de grandes empresas, como McDonalds, Marques de Paiva, Tchibo, Kraft, Mitsubishi, entre outras, à certificação da Rede de Agricultura Sustentável. Segundo o
Coordenador Nacional de Café do Imaflora, Eduardo Trevisan, os embarques só não foram maiores, devido aos problemas climáticos que afetaram a produção brasileira. Trevisan relatou que alguns compradores se queixaram da dificuldade em obter cafés certificados brasileiros. Entretanto, ele afirmou que esse cenário está prestes a mudar, já que o número de propriedades certificadas têm aumentado muito nos últimos anos, somando, hoje, 30 empreendimentos no Brasil. No campo, além de trazer vantagens econômicas aos produtores que muitas vezes conseguem preços diferenciados para os cafés com o selo Rainforest Alliance Certified, a certificação traz benefícios ambientais e sociais às regiões onde as fazendas estão inseridas. Isso porque, para se certificar, as fazendas precisam atender a dez princípios de sustentabilidade e passarem, anualmente, por uma auditoria.

  A RAS (Rede de Agricultura Sustentável) é formada por oito organizações conservacionistas do Continente Americano (Brasil, Honduras, El Salvador, Guatemala, Equador, Colômbia, México e Estados Unidos) que se uniram para desenvolver regras de produção agrícola responsável. O objetivo da Rede é assegurar a proteção ambiental, a melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores rurais e estimular o desenvolvimento econômico da região. Em nove anos de atividades, as áreas certificadas pela Rede de Agricultura Sustentável, alcançaram cerca de 362 mil hectares, em 18 países, sendo 189 mil hectares somente em áreas de produção. Mesmo havendo outros produtos certificados, como banana, cacau, flores, folhagens e diversos tipos de frutas, o café merece um destaque especial, já que este produto é o responsável pelo avanço representativo da certificação RAS pelo mundo.

  Atualmente, o selo da Rede de Agricultura Sustentável (Rainforest Alliance Certified) pode ser encontrado em centenas de pontos comerciais distribuídos pelo Reino Unido, Europa, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Américas do Norte, Central e do Sul, incluindo hotéis, restaurantes, supermercados, cafeterias, lojas de conveniência, pontos de revenda, mercados gourmet, atrações turísticas, escritórios coorporativos e campos universitários. Para maiores informações e conhecer a relação de produtores e empresas que possuem o selo Rainforest Alliance Certified no Brasil, acesse o site do Imaflora (
www.imaflora.org ).











 




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