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MERCADO INTERNO | |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. | Sul de Minas | R$ 240,00 | R$ 230,00 | |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação | Mogiano | R$ 240,00 | R$ 230,00 | Setembro/2007 | 115,75 | +3,40 | Alta Paulista/Paranaense | R$ 235,00 | R$ 225,00 | Dezembro/2007 | 119,70 | +3,40 | Cerrado | R$ 245,00 | R$ 235,00 | Março/2008 | 123,35 | +3,40 | Bahiano | R$ 235,00 | R$ 225,00 | | * Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação | Cons Inter.600def. Duro | R$ 220,00 | R$ 216,00 | Setembro/2007 | 140,35 | +3,45 | Cons Inter. 8cob. Duro | R$ 226,00 | R$ 220,00 | Dezembro/2007 | 145,45 | +3,80 | Dólar Comercial: | R$ 1,8610 | Março/2008 | 149,25 | +4,10 |
N.Y. encerrou as operações com expressiva valorização, sustentadas por compras de fundos, operações de arbitragem e ordens técnicas, a posição setembro registrou máxima de 3,85 e mínima de 1,05 pontos, fechando com + 3,40 pontos na mesma. Mercado interno, mesmo com a melhora nas cotações, o volume de negócios segue reduzido e vendedores dosando suas ofertas.
Com as fortes perdas das Bolsas de valores repercutindo o mercado de câmbio, o dólar registrou alta de 1,03% no final da sessão, mesmo com a contínua entrada de divisas no país. Os principais índices acionários nos Estados Unidos e na Europa registravam forte queda, em meio à persistente preocupação sobre o impacto dos problemas no setor de crédito imobiliário de risco. Resultados mais fracos que o esperado de empresas norte-americanas também contribuíram para o pessimismo dos investidores.
A indústria de café do Brasil encerrou junho passado com venda de pouco mais de 17 milhões de sacas nos últimos 12 meses. O resultado supera as projeções iniciais de 17,4 milhões de sacas consumidas até outubro de 2007, conforme informações do diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz. O consumo de café no Brasil tem crescido em ritmo mais acelerado do que no resto do mundo. O crescimento médio no planeta é de 1,5% ao ano, enquanto a média anual brasileira é de 5,8%, ou cerca de 4 vezes mais. Nathan observa que um dos motivos do aumento do consumo é a consolidação do mercado de cafés tipo gourmet ou especiais. Segundo ele, pesquisa quinzenal da Abic mostra que o espaço dedicado a esse segmento (gourmet e superior) nas redes de supermercados cresceu de 17% em janeiro para 24% em 10 de julho passado. O produto tradicional ainda é predominante nas gôndolas, mas reduziu participação no período de 83% para 76%. “A demanda do consumidor leva o supermercado a ampliar a oferta de café de qualidade nas prateleiras”, diz Nathan.
O diretor-executivo da Abic informa que no fim de 2006 havia previsão de aumento de cerca de 25% nos preços do café no varejo. A projeção, no entanto, não se confirmou porque as cotações do café começaram a recuar a partir de março. Em março, o quilo do café tradicional era cotado em média a R$ 10,30. No início de julho, o mesmo produto valia R$ 9,90. Mesmo assim, os preços acumulam, em média, aumento de 15% desde o início do ano, acompanhando as cotações da matéria-prima no mercado internacional. A partir de outubro, a indústria torrefadora vai analisar o comportamento do mercado. Conforme avaliação da Área de Pesquisa da Abic, existem incertezas com relação a disponibilidade de café no fim do ano e início de 2008, antes do início da colheita da safra, que começa entre abril e maio. A Abic considera que os baixos estoques privados brasileiros (17 milhões de sacas em abril) e a pequena safra deste ano (32 milhões de sacas) podem significar que a disponibilidade do grão não será suficiente para a demanda interna e externa. A Abic pretende estimular a demanda por cafés ditos sustentáveis. No dia 1º de outubro, será lançado oficialmente os cafés sustentáveis com base no Código Comum da Comunidade Cafeeira (4Cs). O produto é uma iniciativa das indústrias multinacionais e dos governos da Alemanha e da Suíça. Inicialmente, estima-se que a demanda pelo produto seja da ordem de 2,8 milhões de sacas, mas não está previsto um bônus aos cafeicultores que aderirem à iniciativa. Além da certificação do produto quanto aos aspectos ambientais e econômicos, os cafés 4Cs prevêem ausência de trabalho infantil nas fazendas e condições dignas aos trabalhadores. Inicialmente, no Brasil, as cooperativas de Franca (Cocapec) e de Guaxupé (Cooxupé) vão desenvolver produção com base nas regras do 4Cs.
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