MERCADO INTERNO | |
BOLSAS N.Y. E B.M.F. | Sul de Minas | R$ 242,00 | R$ 232,00 | |
Contrato N.Y. |
Fechamento |
Variação | Mogiano | R$ 242,00 | R$ 232,00 | Julho/2006 | 109,00 | +0,10 | Alta Paulista/Paranaense | R$ 232,00 | R$ 222,00 | Setembro/2006 | 111,75 | +0,15 | Cerrado | R$ 245,00 | R$ 235,00 | Dezembro/2006 | 115,40 | +0,10 | Bahiano | R$ 232,00 | R$ 222,00 | | * Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%. |
Contrato BMF |
Fechamento |
Variação | Cons Inter.600def. Duro | R$ 205,00 | R$ 195,00 | Julho/2006 | 128,50 | -0,20 | Cons Inter. 8cob. Duro | R$ 210,00 | R$ 205,00 | Setembro/2006 | 131,90 | -0,10 | Dólar Comercial: | R$ 2,0600 | Dezembro/2006 | 136,30 | -0,40 |
N.Y. encerra as operações inalteradas, após variar entre máxima de +0,70 e mínima de -1,20 pontos, encerrando com apenas +0,10 pontos na posição julho. Mercado interno calmo com alguns negócios isolados sendo concluídos. O dólar terminou a quarta-feira estável, vendido a R$ 2,061, com o mercado atento ao comunicado divulgado pelo comitê de política monetária do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) após decidir aumentar em 0,25 ponto percentual, para 5% ao ano, a taxa básica de juros da economia dos EUA. No período da manhã, o forte fluxo de entrada de recursos no país fazia as cotações recuarem. À tarde, a moeda norte-americana apresentou leve alta, mantida depois que o Banco Central comprou divisas no mercado, mas logo depois perdeu força. O leilão das 60 mil sacas do governo realizado hoje foi muito concorrido e vendeu 100% das sacas, gerando uma receita de R$ 9.867.500,00. O preço máximo ficou R$ 166,50 a saca, o mínimo R$ 162,00 e o médio foi de R$ 164,45. Na reunião realizada hoje pela comissão criada pela Câmara dos Deputados para examinar a gestão do Funcafé e do CDPC, o assessor-técnico da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) Ademiro Vian entregou cinco propostas que considera fundamentais para a elaboração de uma política ao setor. Ele apontou como principal proposta a criação de um mecanismo de retenção de excedente de produção para que haja regulação do mercado cafeeiro. Como a produção de café oscila, explicou, a retenção é necessária para que o preço ao produtor não caia tanto no ano que a safra seja excedente. Outro objetivo é evitar que o valor do produto final suba muito quando a safra estiver em baixa. Ademiro Vian também pediu incentivos à industrialização para exportação e o financiamento de outras atividades na cadeia produtora do café. As outras propostas incluem a desoneração fiscal do café e um seguro para a produção. O relator da comissão especial, deputado Carlos Melles (PFL-MG), sugeriu uma parceria para a elaboração da política do café. Ele ressaltou a importância de que todos os integrantes da cadeia produtora e também bancos e consumidores participem das audiências da comissão para que a política ao setor possa ser elaborada com precisão. As informações partem da Agência Câmara.
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