N.Y. com ação de especuladores e realização lucros fechou o dia 104,15 (- 2,80 ) interno teve um dia travado

22 de março de 2006 | Sem comentários Cotações Mercado
Por: Mellão Martini


































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 250,00 R$ 240,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 250,00 R$ 240,00 Maio/2006 104,15 -2,80
Alta Paulista/Paranaense R$ 240,00 R$ 230,00 Julho/2006 106,85 -2,80
Cerrado R$ 255,00 R$ 245,00 Setembro/2006 109,30 -2,75
Bahiano R$ 240,00 R$ 230,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 210,00 R$ 200,00 Maio/2006 129,10 -2,10
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 225,00 R$ 215,00 Julho/2006 130,00 -2,00
Dólar Comercial: R$ 2,1530 Setembro/2006 130,70 -2,40

   N.Y. iniciou os trabalhos em alta, com a máxima atingindo +0,95 pontos na posição maio, porém especuladores e locais realizaram lucros, o que reverteu o quadro, passando a operar em baixa, mínima de -3,45 pontos, finalizando com – 2,80 na mesma posição. Com a expressiva queda na cotação do dólar e o recuo em N.Y., o mercado interno teve um dia travado.
  O dólar voltou a recuar, encerrando o dia com queda de 0,92%, entre os fatores de nervosismo dos últimos dias, destaca-se a preocupação em torno de uma possível saída do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, após recentes acusações. A queda da moeda americana também foi impulsionada pelo alívio do mercado ao ajuste do rendimento dos treasuries, que permaneceu estável. Os títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA atingiram patamares elevados em reação ao discurso de Ben Bernanke, do Federal Reserve, na última segunda-feira, e aos sinais de avanço da inflação nos Estados Unidos.
  O leilão de café dos estoques governamentais, realizado hoje 22/03, vendeu 92,79% da oferta. O Ministério da Agricultura arrecadou R$ 13.239.826,00, que será depositado como receita do Funcafé. O leilão teve preço máximo de R$ 165,00 a saca; mínimo de R$ 157,20 e média simples de R$ 159,35.
  O Ministério da Agricultura encaminhará um voto ao Conselho Monetário Nacional (CMN)
para liberação de recursos para colheita e estocagem de café e também para capital de giro das indústrias torrefadoras. A informação é de fonte do Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC), que se reuniu na tarde de hoje em Brasília. A proposta total é para liberação de R$ 1,578 bilhão do caixa do Funcafé, sendo R$ 178 milhões para que as indústrias comprem café verde no mercado interno. A taxa de juro e o prazo de pagamento desses empréstimos não foram divulgadas.
  O restante, R$ 1,4 bilhão, será destinado aos produtores para colheita e estocagem de parte da safra, a taxa de juro do Funcafé, que é de 9,5% ao ano. Com a liberação, será possível “enxugar” quase nove milhões de sacas de café do mercado com o montante de R$ 1,578 bilhão. Do volume total, sete milhões de sacas seriam retidas pelos produtores e outras 900 mil sacas pelas indústrias.
  A política proposta pelo ministério é de longo prazo. Do total de sete milhões de sacas, três milhões seriam “deslocadas” para o final de 2007 e início de 2008. No caso dos empréstimos para as indústrias, o valor concedido para aquisição do café corresponde a 70% do valor da saca vendida no mercado interno. Fonte da Agricultura ressaltou, no entanto, que a análise do voto depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, do orçamento do Executivo. Hoje, o Funcafé tem em caixa R$ 1,040 bilhão. A reunião mensal do CMN será no dia 30.











 



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