Depois de quinze anos de pesquisas aproximadamente, a Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, desenvolveu, em parceria com a Embrapa Café, ligada ao Ministério da Agricultura, novas técnicas que permitem melhorar a qualidade do café (grãos), garantindo melhor preço para o produtor.
Maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil deve essas marcas mais a fatores como o volume comercializado do que à qualidade do produto. Por isso, o país vem deixando de ganhar mais dinheiro com essa commodity, principalmente no exterior, devido às exigências dos consumidores, que buscam mais cafés diferenciados e de alta qualidade.
A melhoria da qualidade do café e a conseqüente valorização do produto no mercado dependem, em grande parte, de uma boa limpeza e secagem dos grãos, logo após a colheita. Essas operações, para apresentar os resultados esperados, precisam ser bem conduzidas, empregando-se técnicas de comprovada eficiência, como as desenvolvidas pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, em parceria com o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CBP&D-Café). Com essa parceria, coordenada pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, a UFV tem o encargo de desenvolver tecnologias que vão da colheita à armazenagem do café, contribuindo de forma significativa para a melhoria do café brasileiro.