NOVA VAGEM PRETORIA É OPÇÃO PARA INTERCALAR NO CAFÉ NO VERÃO

A Pretoria foi cultivada em área de testes, no meio de frutíferas, em Atibaia/SP e também em Araguari/MG. Foi aprovada pelos produtores, que já encomendaram sementes para o próximo ano.

19 de dezembro de 2005 | Sem comentários Novas Técnicas Tecnologias



Um novo feijão vagem chega ao mercado brasileiro no início do próximo ano, para atender a demanda dos plantios de verão. Batizado de Pretoria, tem como diferencial a resistência a antracnose e ferrugem, doenças típicas da estação. Com porte determinado (dispensa envaramento) e colheita concentrada, tem sido adotado em cultivo intercalar com culturas perenes, como café e frutíferas, para diversificação e aumento da renda, e também porque os restos das plantas podem ser incorporados ao solo como adubo verde. Foi desenvolvido pela Seminis e as sementes estarão disponíveis no Brasil em 2006.

O feijão vagem Pretoria foi desenvolvido originalmente pela Seminis da Europa, para atender ao consumo da Holanda e França, onde as vagens são muito apreciadas. O produto teve uma adaptação natural as condições de clima e solo brasileiro, mas foi mantido em testes de campo durante dois anos antes do lançamento. As cultivares de crescimento determinado são plantadas principalmente em São Paulo e Minas Gerais, e em menor quantidade no Rio de Janeiro, Pernambuco e nos estados do Sul e Centro Oeste.

Crocante, sem fibra, com vagem cilíndrica de coloração verde brilhante e muito produtiva, a nova cultivar deve conquistar o mercado tanto pela qualidade que alavanca os preços de venda, como pela redução dos custos de produção, avalia a Seminis. Os produtores que testaram comentam a redução dos custos de produção: “ela é resistente às principais doenças da cultura e com isso reduz o uso de defensivos, proporciona até 3 colheitas comercias bem uniformes e concentradas, além do porte determinado que facilita a colheita diminuindo a necessidade de mão-de-obra”.
A Pretoria é resistente às principais doenças da cultura: o vírus do mosaico comum (BCMV – Bean Common Mosaic Virus), Antracnose (raça Lambda) e Ferrugem (raça 38). A nova cultivar é resguardada pela Lei de Proteção de Cultivares – n.9456/97, e será identificada com o selo PVP (Plant Variety Protection) nas embalagens, que indica a proibição legal da multiplicação das sementes sem prévia autorização da Seminis.

Fontes:
Márcio Nascimento, Gerente de Marketing da Seminis no Brasil
André Hirano, da área de Desenvolvimento de Produtos da Seminis
Fone (19) 3705 9300

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