O mercado futuro do café arábica encerrou mais uma sessão com quedas expressivas na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
21/04/2020 Mais uma vez, o pregão foi marcado por um dia de pânico para o setor do petróleo, que teve desvalorização de mais de 40% e novamente puxou as baixas das demais commodities agrícolas.
Maio/20 encerrou com baixa de 400 pontos, negociado por 109,65 cents/lbp, julho/20 teve queda de 375 pontos, valendo 111,50 cents/lbp, setembro/20 teve baixa de 380 pontos, valendo 112,70 cents/lbp e dezembro/20 encerrou com queda de 350 pontos, valendo 114,60 cents/lbp.
Além da queda motiviada pelo petróleo, o site internacional Barchart destacou uma nova projeção para a produção de café em sua análise diária. “A venda de fundos explodiu no futuro do café com a perspectiva de um superávit global de café depois que a Sucden Financial projetou hoje um superávit global de café de 2,9 milhões de sacas em 2020/21, recuperando-se acentuadamente de um déficit global projetado para 2019/20 de -5,5 milhões de sacas em 2019”, afirmou o site.
O clima nas regiões produtoras de café no Brasil também se destacou nesta terça-feira (21). O tempo seco no Brasil é benéfico para a colheita de café do país e também pesa nos preços do café. A Somar Meteorologia disse na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, foram de 10,4 mm na semana passada, ou 60% da média histórica.
Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas