Nova praga no café conilon ameaça produção no ES e BA

Espécie de cochonilha pode se proliferar de forma acelerada devido às variações climáticas

29 de janeiro de 2024 | Sem comentários Produção

Por Globo Rural

Identificada como uma nova espécie de cochonilha em lavouras de café do tipo conilon no norte do Espírito Santo, maior produtor da variedade no Brasil, e no Sul da Bahia. Pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estão monitorando as propriedades e alertam para potenciais perdas à produção.

No Brasil, já houve registros de ao menos 16 espécies da praga do gênero Pseudococcus. Desta vez, os técnicos da entidade alertam para uma contenção rápida para que ela não se prolifere de forma acelerada devido às variações climáticas.

Mais comum no conilon, a cochonilha do café coloniza o fruto, o caule, os ramos e as folhas. “Com o calor acentuado, as condições ambientais se tornam propícias para que a praga se prolifere com mais facilidade”, explicou a nota técnica divulgada na segunda-feira (22/1).

O engenheiro agrônomo da unidade do Incaper em Rio Bananal, Bruno Pella, chamou atenção para a presença da praga em uma lavoura na região de Santa Emília, no município de Rio Bananal. Em anos anteriores, disse ele, não houve ocorrências desse tipo de cochonilha e os atuais prejuízos às plantações de café preocupam produtores que vivem dessa atividade econômica.

O entomologista e pesquisador do Incaper, Renan Batista Queiroz, explicou que, há alguns anos, as pesquisas apontaram resultados e estratégias de manejo apenas para o combate das pragas cochonilha-da-roseta, do gênero Planococcus, e a cochonilha-da-raiz, do gênero Dysmicoccus.

Queiroz detalhou, em nota, que cafeicultores podem diferenciar a nova espécie da cochonilha-da-roseta, ao observar que, no corpo da nova praga, é possível identificar dois filamentos ao final, semelhantes a duas pequenas antenas. “Iremos intensificar as nossas pesquisas para que possamos trazer novos resultados e estratégias de controle e de combate a essa cochonilha”, observou.

O engenheiro agrônomo da unidade do Incaper em Rio Bananal, Bruno Pella, chamou atenção para a presença da praga em uma lavoura na região de Santa Emília, no município de Rio Bananal. Em anos anteriores, disse ele, não houve ocorrências desse tipo de cochonilha e os atuais prejuízos às plantações de café preocupam produtores que vivem dessa atividade econômica.

O entomologista e pesquisador do Incaper, Renan Batista Queiroz, explicou que, há alguns anos, as pesquisas apontaram resultados e estratégias de manejo apenas para o combate das pragas cochonilha-da-roseta, do gênero Planococcus, e a cochonilha-da-raiz, do gênero Dysmicoccus.

Queiroz detalhou, em nota, que cafeicultores podem diferenciar a nova espécie da cochonilha-da-roseta, ao observar que, no corpo da nova praga, é possível identificar dois filamentos ao final, semelhantes a duas pequenas antenas. “Iremos intensificar as nossas pesquisas para que possamos trazer novos resultados e estratégias de controle e de combate a essa cochonilha”, observou.

Os cafeicultores que identificarem a praga em suas propriedades devem acionar os escritórios do Incaper nos municípios para mais orientações de manejo, além de auxiliar no mapeamento da nova espécie no Estado para que ela seja contida o mais rápido possível, conforme afirmaram os pesquisadores.

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