O encerramento da produção destas unidades aumentará o déficit no suprimento nacional de amônia e ureia, incrementando a dependência de importação destes insumos que afetam diretamente a competividade da produção agrícola do Brasil.
O SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE MATÉRIAS PRIMAS PARA FERTILIZANTES-SINPRIFERT, que representa os produtores nacionais (exceto Petrobras), vem externar sua preocupação com o anúncio referente a hibernação e consequente interrupção da produção das unidades de amônia e ureia da Petrobras de Camaçari-BA e Laranjeiras-SE.
O encerramento da produção destas unidades aumentará o déficit no suprimento nacional de amônia e ureia, incrementando a dependência de importação destes insumos que afetam diretamente a competividade da produção agrícola do Brasil.
O SINPRIFERT entende ser necessário um esforço conjunto para elaboração de políticas que viabilizem o fornecimento de gás natural como matéria prima, no sentido de aumentar a atratividade e assegurar a produção de amônia nacional. A viabilidade da produção de amônia nacional favorecerá a manutenção e geração de empregos nessa cadeia produtiva que é determinante para a produção de fertilizantes, alimentos e químicos no Brasil.
O SINPRIFERT avalia que o fechamento das plantas de amônia e ureia da Petrobras intensificam as assimetrias de competição com o produto importado, e enfraquecem mais a indústria nacional de fertilizantes, a qual já registra queda de participação no mercado brasileiro a cada ano.
São Paulo, 27 de abril de 2018
Eduardo de Souza Monteiro
Presidente