Nesta quinta-feira, 24 de maio, comemoramos o nosso dia, o Dia Nacional do Café! A importância histórica que o café tem para o Brasil é de notório saber, pois, na condição de principal fonte de riquezas ao longo de muitos anos, a cafeicultura foi responsável pelo processo de industrialização e modernização do País.
Recentemente, sobrevivemos a pouco mais de uma década de crise, quando negociamos nossos cafés abaixo dos custos de produção, e vimos esse cenário se reverter a partir de 2010. Contudo, puxado pela crise econômica mundial, o mercado cafeeiro nos pregou nova peça e acompanhamos outra desvalorização nas cotações.
Apesar disso, os fatores fundamentais do mercado seguem positivos, com a relação de equilíbrio entre oferta e demanda muito apertada e os estoques mundiais em um de seus níveis históricos mais baixos.
Entendendo que a macroeconomia é o que vem pressionando os preços da commodity, o Conselho Nacional do Café (CNC), orientado pelos membros de seu Conselho Diretor e junto às entidades parceiras do setor privado, solicitou medidas para que o cenário mercadológico seja melhor para os produtores. E conseguiu!
Neste ano que colheremos 50,45 milhões de sacas, as liberações do Funcafé para um melhor ordenamento das vendas do produto somam um montante de R$ 2,45 bilhões. Além disso, outros R$ 2 bilhões deverão ser disponibilizados pelo Banco do Brasil, o que dará aos produtores a possibilidade de organizarem suas vendas nos melhores cenários de preço.
Amanhã (24/05), Dia Nacional do Café, portanto, é uma data para comemorarmos não apenas toda a histórica importância do grão para o Brasil, mas os frutos iniciais de um trabalho recente no CNC e o direcionamento que todo o setor privado — incluindo nossos parceiros da Abic, da Abics, da Comissão Nacional do Café da CNA e do CeCafé –, a Frente Parlamentar do Café e o Governo Federal, principalmente através do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, dos secretários Executivo e de Produção e Agroenergia da Pasta, respectivamente José Carlos Vaz e Gerardo Fontelles, e do diretor do Departamento do Café, Edilson Alcântara, vêm dando às políticas estratégicas.
Obviamente, mais do que comemorar, também temos que parabenizar a todos os envolvidos na cadeia do agronegócio café no Brasil, em especial aos produtores e suas famílias, que fazem da cafeicultura nacional um exemplo de sustentabilidade econômica, social e ambiental, pontos que o CNC adota como norte para sempre buscar o melhor ao setor.