Níveis de ferrugem e broca caem na Colômbia

Por: Café Point

Graças à renovação de cafezais e a uma intensa campanha educativa, ambas impulsionadas pela Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, os níveis de infecção por ferrugem e de infestação por broca nas plantações cafeeiras do país se mantêm em estados controláveis.


Isso ocorre em momentos em que outros países da região, tanto da América Central, como Peru e México, ainda lutam para sair da infecção pela ferrugem que os afetou nos últimos anos. Segundo a Organização Internacional de Café (OIC), em seu relatório de fevereiro, a presença desse fungo em outros países produtores de café suave se traduziria para o ano cafeeiro 2014/2015, no caso do México e América Central, em uma produção de 18 milhões de sacas, o que, apesar de representar uma ligeira recuperação, ainda representa uma queda de mais de 2 milhões de sacas com relação ao ano cafeeiro de 2011/2012, devido à ferrugem.


No caso da ferrugem, fruto da renovação de cafezais pelas variedades mais resistentes à variação climática, hoje os níveis de infecção na Colômbia caíram em 33,4% no novembro de 2010 para apenas 2,4% no começo de 2015.


Graças ao programa de conversão do parque cafeeiro, mais de 3,25 bilhões de cafezais foram renovados entre 2008 e 2014, o que permite ter hoje plantas mais jovens, tecnificadas e com melhores características que refletem na qualidade e consistência dos grãos produzidos.


Além disso, os níveis de broca, inseto que se alimenta do grão de café, caiu consistentemente, passando de 4,1% em novembro de 2010 para 2% em 2015.


Os dados são da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia/ Tradução por Juliana Santin

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