Nestor Osório diz que Brasil foi o responsavel pelo equilíbrio no Mercado de café e que manterá os preço do café

Diretor executivo de postura da OIC


Equilíbrio no Mercado de café manterá os preço do café


Ontem, de acordo com o boletim oficial da Federação Nacional de Café, Federacafé, a média de preço do grão colombiano no porto de destino era de US$1.1629 a libra.

Para Nestor Osório Londoño, diretor executivo da Organização Internacional do Café, OIC, os preços subirão e abaixarão aproximadamente 10 centavos de dólar, porque no mercado internacional há um certo equilíbrio entre a oferta e a demanda, fenômeno que durará pelo menos, três anos, enquanto entra à sua real dinâmica.

Para o diretivo da OIC que visitou os produtores de áreas de Santander, especialmente esses de cafés certificados e especiais, que passamos por um momento interessante no mercado que se bem administrado pode prolongar uma situação de preços remunerativos para o produtor.

Porém, Osorio Londoño notou que “é necessário ter cuidado, nós não estamos em uma paz, não é o momento para começar a plantar mais café. Na medida em que a oferta exige, as áreas serão aumentadas se não voltará a acontecer o que foi feito nos últimos 100 anos, que nós dedicados a produzir e produzir e depois nós partimos para ver que nos custou nossas economias.”


Para ele, plantar de um modo indiscriminado é semear a crise do futuro.


De acordo com o diretor, este equilíbrio do mercado obedece a uma colheita mundial de 120 milhões de sacos de 60 quilos, e um consumo de 118 milhões que também vem, enquanto crescendo anual ao ritmo de 1.5%.

Osorio Londoño disse que o Brasil foi o grande responsável por esse equilíbrio, porque depois de ter uma super produção de 2003 de 55 milhões de sacos, seguida de duas baixas, uma de 33 milhões em 2004 e outra de 36 milhões em 2005; e está prevista para safra 2006 e 2007 será da ordem de 40 milhões de sacos.

“O Brasil exporta 25 milhões de sacos e consome 16 milhões, a colheita não será suficiente, o que fará tenha que lançar mão dos estoques reguladores que estão nos níveis mais baixos da história (algo entre 7 e 8 milhões de sacos; mas acabaram sendo o equivalente ao consumo mundial)”.

Para o diretor da OIC, a Colômbia ficará nos 11 milhões de sacos; O Vietnã estará com 12 milhões mas enfrenta problemas climáticos e a sua qualidade está defeituosa devido à manipulação errada no pós colheita e no benefício.

México perdeu produção, mas seus grãos são de alta qualidade, igual ao que acontece na América Central.

Osorio Londoño expressou que os países produtores deveriam estimular o consumo interno, porque é uma fórmula de gerar uma nova alternativa de caráter estrutural e não une retenção artificial.

“O Brasil já tem tanto um consumo que compete com a exportação tanto que os exportadores privados já entraram para competir no mercado interno, fenômeno que se tornou uma verdadeira alternativa de mercado”, admite.

Nestor afirmou que o horizonte não é tão escuro, mas os medos dos fatores de externos que influenciam no comportamento das bolsas. “As tragédias naturais, a reavaliação e os altos capitais especulativos, eles variam a tendência do mercado dentro de um abrir e fechar de olhos”, afirmou.

Cafés de Santander

Ao recorrer a certificação do café orgânico de Santander, Osorio Londoño disse que eles chegaram ao ponto mais alto, como uma gama de conhecimento e cumprimentos para controlar a produção e a gestão da administração da propriedade e da qualidade do grão.

O diretivo do OIC disse que o primo para os grãos especiais é atraente, desde que eles podem ter um diferencial em bolsa de 10% e 20%.

Fonte: http://www.vanguardia.com/2006/5/13/eco1.htm

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