Nervosismo mercado cambial, o dólar chegou a ser cotado a R$ 2,4050 – N.Y. operou durante todo o pregão em baixa

Por: Mellão Martini









Infocafé de 24/05/06    










 







































































MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 245,00 R$ 235,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 245,00 R$ 235,00 Julho/2006 99,80 -1,60
Alta Paulista/Paranaense R$ 235,00 R$ 225,00 Setembro/2006 102,70 -1,60
Cerrado R$ 250,00 R$ 240,00 Dezembro/2006 106,60 -1,55
Bahiano R$ 235,00 R$ 225,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 205,00 R$ 195,00 Julho/2006 115,30 -2,90
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 210,00 R$ 205,00 Setembro/2006 119,40 -3,30
Dólar Comercial: R$ 2,4000 Dezembro/2006 123,70

-3,10


  O nervosismo tomou conta novamente do mercado cambial, o dólar chegou a ser cotado a R$ 2,4050, finalizando os trabalhos com alta de 4,67%. Segundo analistas, os principais motivos para a expressiva alta, continua sendo a preocupação sobre o futuro da política monetária nos Estados Unidos, remessas de recursos e o mau humor em outros mercados financeiros. Eles acreditam que a volatilidade deve se manter pelo menos até o final do mês, quando o Fed (Federal Reserve) divulga a ata da sua última reunião.
  N.Y. operou durante todo o pregão em baixa, oscilando entre a máxima de -1,15 e mínima de -2,50 pontos na posição julho e no final da sessão registrou -1,60 pontos na mesma, pressionado por vendas de fundos e traders. O mercado interno teve um dia mais procurado, com um volume maior de negócios impulsionado pela valorização do dólar.
  O leilão de café dos estoques governamentais, registrou a venda de 99,67% da oferta de 60 mil sacas, o Ministério da Agricultura arrecadou R$ 9.762.160,00, que será depositado como receita do Funcafé. O leilão teve preço máximo de R$ 175,50 a saca; mínimo de R$ 158,00 e média simples de R$ 165,25.
   O Ministério da Agricultura já está fazendo a liberação dos recursos do Funcafé para a colheita do produto. Até o momento 11 instituições de crédito (públicas e privadas) vêm formalizando contratos para operar os R$ 600 milhões destinados ao financiamento da colheita, em fase mais adiantada no Espírito Santo. O Mapa transferiu para o Bancoob R$ 100 milhões, de um total previsto de R$ 180 milhões, a ser liberado de acordo com a demanda das cooperativas de crédito, responsáveis pelos repasses aos produtores. Outros R$ 15 milhões foram destinados ao Banestes, de um total de R$ 20 milhões. Bradesco, Unibanco e a Cooperativa de Crédito Rural dos Cafeicultores da Região de Varginha (Credivar), cujos contratos já foram formalizados, deverão solicitar em breve a liberação de recursos ao Mapa.  Até o final desta semana serão habilitados Santander e Banespa. Os contratos com os demais agentes financeiros estão em processo de finalização. Segundo o Departamento de Café do Mapa, os cafeicultores interessados no financiamento já podem procurar as cooperativas de crédito, ou os agentes financeiros para apresentarem seus pedidos. Os R$ 800 milhões – já aprovados para estocagem do café – serão liberados oportunamente pelo Mapa às mesmas instituições de crédito, lembrando que os tomadores de recursos para colheita poderão transformá-los em crédito para estocagem, desde que o produto seja colocado à disposição do agente financeiro substituindo a garantia anterior.
   Nesta quarta-feira, 24 de maio comemorou-se o Dia Nacional do Café, a data incorporada no calendário brasileiro de eventos desde o ano passado, celebra o início da colheita do café e homenageia esta bebida consumida por 93% da população brasileira.











 




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